Nuno Espírito Santo, treinador do FC Porto, após a vitória por 2-0 frente ao Desportivo de Chaves para a 31ª jornada da Liga, na sala de imprensa do Estádio Municipal Engº Branco Teixeira, em Chaves.

«Vimos um FC Porto dominador, a controlar totalmente o jogo perante uma equipa que sabíamos difícil em sua casa, bem orientada e com uma ideia de jogo clara. Não concedemos nenhuma possibilidade de chegar à nossa baliza e isso é bom.»

«Na primeira parte apesar de controlarmos o jogo fomos mais imprecisos e menos eficazes no nosso jogo. Na segunda parte foi diferente, mais precisos e eficazes que era o que nós procurávamos. Bom jogo do FC Porto, apoiado pelos portistas que vieram a Chaves e não me canso de dizer que têm sido muito importantes para nós. Por eles estamos na luta até ao fim e queremos ser um FC Porto competitivo ao máximo.»

[Sobre as escolhas para a equipa]
«Temos vindo a realizar diferentes situações nas abordagens aos jogos, mas com uma ideia clara, de sermos dominadores do jogo e isso é importante. Temos variado e temos jogadores que nos permitem essa possibilidade e é como digo sempre, é potenciar os seus momentos e escolher as melhores opções. Os que estiveram hoje tiveram um bom trabalho e os que podiam ter estado também certamente o iriam fazer. Mais do que as individualidades do FC Porto é importante o plante e são todos os jogadores. O FC Porto nunca vai estar dependente de uma individualidade, será sempre o FC Porto.» 

[Se o FC Porto acredita no título]
«Acreditamos todos. E hoje a equipa deu uma muito boa resposta nesse sentido. É menos uma jornada que falta mas estamos na luta e queremos estar presentes desde o primeiro dia. Vamos competir sempre acreditando que é possível e vamos continuar.»

[Se a vitória dá tranquilidade]
«São três pontos, o que dá a tranquilidade é conquistar pontos. Não fomos tão precisos e eficazes em outros jogos, mas este foi um bom jogo e bom resultado. Temos mais uma semana de trabalho pela frente, no máximo da concentração e dedicação para chegar à Madeira e competir no máximo.»