Pinto da Costa não abordou a Operação Pretoriano durante ao discurso em que anunciou a sua recandidatura à presidência do FC Porto, mas falou do tema à saída, quando questionado pelos jornalistas. Em particular, o alegado envolvimento do administrador Adelino Caldeira na orquestração dos atos violentos verificados na Assembleia Geral.

«Adelino Caldeira tem estado presente, ainda ontem esteve no futebol e tem estado comigo diariamente, creio que não tem nada a ver com a claque e com o que se está a passar», afirmou.

O líder portista referiu-se, de seguida, á situação de Fernando Madureira.

«Naturalmente que sendo um momento desagradável, sobretudo para os visados, quero aqui deixar um abraço ao Fernando Madureira e à sua mulher, porque os amigos são para as ocasiões», disse.

«Não tenho de me imiscuir no problema judicial porque não me compete, nem tenho nada a ver com a vida das pessoas, agora como amigo mando-lhes um grande abraço de solidariedade porque eles foram fundamentais no apoio que os Super Dragões deram às nossas equipas nos vários momentos. E não é por estarem a passar um momento mais difícil que deixo de ser seu amigo», acrescentou.