Os capitães de equipas da I e II ligas portuguesas mostraram-se «indignados» com o clima de suspeição que se vive no futebol nacional e admitiram que os «interesses envolvidos» estão a condicionar os futebolistas.

Depois da reunião que teve lugar na véspera, na sede da Liga de clubes, o Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) promoveu novo encontro, agora com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), para apresentar medidas que visem terminar com o clima instalado.

Estiveram na FPF André Almeida (Benfica), Edinho (Vitória de Setúbal), Gonçalo Brandão (Estoril-Praia), Tiago Caeiro (Belenenses) e Fernando Alexandre (Académica, II Liga), que, também hoje, se vão reunir com a Secretaria de Estado da Juventude e Desporto.

«Sentimo-nos indignados, porque este clima de suspeição não é bom e afeta-nos a nós, no nosso rendimento, e às nossas famílias. Temos casos graves e tínhamos de tomar uma medida. Isto é um espetáculo e nós somos os intervenientes máximos. Temos de tomar uma posição», afirmou Edinho, no final da reunião que teve lugar na Cidade do Futebol.

Na segunda-feira, Tarantini (Rio Ave), Wilson Eduardo (Sp. Braga), Nélson Lenho (Desportivo das Aves), Ricardo (Paços de Ferreira), Henrique (Boavista), Bruno China (Leixões) e Luís Dias (Penafiel) foram recebidos pelo líder da Liga de clubes, Pedro Proença, na sede da instituição, no Porto.