A figura: Gaitán
O Benfica atacou sobretudo pela direita, onde Enzo se juntava a Maxi e Salvio, mas o argentino nunca se escondeu do jogo e procurou ser mais uma unidade a aparecer na área. Teve duas ocasiões para marcar no primeiro tempo, mas falhou o alvo por centímetros, primeiro com o pé direito e depois com a cabeça. Na segunda parte a bola voltou a cair-lhe para o pior pé, e o remate saiu novamente ao lado, mas o argentino não desistiu e a sete minutos do fim protagonizou a melhor jogada do desafio, concluída com a assistência para Salvio.
 
O momento: golo de Lima
Jesus lançou Lima ao intervalo e o brasileiro correspondeu à aposta dezanove minutos depois. O Benfica estava a ter dificuldade para aproveitar o intenso jogo exterior, e de bola parada acabou por conseguir lançar as bases do triunfo.
 
Outros destaques:
 
Enzo Pérez
Por vezes prendeu demasiado a bola, e sofreu até alguns desarmes, mas teve sempre a capacidade de perceber que a zona central estava muito preenchida, e por isso procurou aparecer pela direita, zona onde também se sente confortável, para criar desequilíbrios no apoio a Maxi e Salvio. Marcou o segundo golo, através de uma grande penalidade que ele próprio conquistou (o lance deixa muitas dúvidas), e pouco depois saiu, uma vez que estava em risco de falhar a visita ao Dragão, se fosse admoestado.
 
Pelé-Bruno China
A dupla de médios teve um papel de grande preponderância na estratégia do Belenenses, preenchendo muito bem a zona central do terreno, retirando espaço a Enzo e Talisca, sobretudo. Com boa leitura tática e muita garra, obrigaram o Benfica a insistir no jogo exterior. Bruno China acabou por ser substituído, mas numa altura em que Lito Vidigal teve de arriscar qualquer coisa para procurar evitar a derrota.