Com o campeonato a caminhar a passos largos para o fim e depois de duas derrotas consecutivas, o Marítimo viaja até Barcelos com o objetivo de regressar às vitórias e amealhar mais três preciosos pontos na luta pelo acesso aos lugares europeus.

Depois de uma caminhada pelo deserto, a formação gilista parece ter regressado às boas exibições, pelo que Carlos Jorge, técnico-adjunto da equipa verde-rubra, apesar de acreditar que os leões do Almirante Reis podem fazer um bom resultado, aponta as grandes dificuldades que todas as equipas sentem ao visitar o estádio cidade de Barcelos.

«O nosso grupo tem a noção que este jogo é muito importante para nós. Temos que ganhar. Sabemos das dificuldades, porque o Gil Vicente é uma equipa que melhorou um pouco agora nesta parte final, apesar das grandes dificuldades ao longo da época. Sabemos que em casa o Gil Vicente é uma equipa muito difícil e que também tem os seus objetivos», começou por referir.

«É uma equipa muito forte nas transições, apesar de jogar com um bloco muito baixo, no contra-ataque é muito rápida, mas nós trabalhamos a semana toda para tentar anular essas situações», acrescentou.

A finalizar, o técnico explica que a juventude tem sido, de certa forma, o calcanhar de Aquiles desta equipa, embora ressalve que o Marítimo ainda está vivo na luta pelos seus objetivos e que apenas dependem de si próprios: «Esta época fizemos bons jogos e alguns menos bons. De facto, a imaturidade de alguns jogadores jovens acaba por, em alguns momentos, dificultar em fazer um campeonato regular. Nós só dependemos de nós. Se o Marítimo nestas últimas jornadas pontuar onde tem que pontuar, conseguimos atingir os nossos objetivos.»