Artigo original: 12h30

O Sp. Braga emitiu esta terça-feira um comunicado insurgindo-se contra a atuação das forças de segurança na Supertaça, disputada diante do Benfica no último domingo. O clube bracarense denuncia vários incidentes, exigindo «a instauração de um inquérito, pelas entidades competentes, à atuação das forças policiais».

Alegando que foi negada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) uma reunião preliminar para discutir o plano de segurança para o jogo, o Sp. Braga enumera depois a ocorrência de vários incidentes, relatados por adeptos afetos ao clube minhoto.

«Verificou-se, à chegada dos autocarros que transportavam adeptos do SC Braga, a sua interceção por parte de grupos de adeptos afetos ao clube adversário, perante a passividade dos poucos agentes policiais presentes. Perante o arremesso de objetos contra as viaturas, gerou-se entre adeptos uma batalha campal que as forças policiais não estavam preparadas para conter», pode ler-se no referido comunicado.

O Sp. Braga dá ainda conta da ocorrência de tumultos depois do apito final: «Permitiram as forças policiais que, findo o mesmo, adeptos do SL Benfica entrassem na bancada destinada aos adeptos do SC Braga com armas brancas, ferros e outras armas de arremesso, gerando o pânico entre uma multidão onde também se encontravam crianças e idosos.»

Para além de transmitir a sua solidariedade aos seus adeptos, alguns dos quais, relata o comunicado, tiveram mesmo de receber assistência hospitalar,  o clube bracarense lamenta os incidentes e «requer, ainda, que sejam solicitadas as imagens de videovigilância, permitindo desse modo que se esclareça sobre eventuais crimes cometidos antes, durante e depois do jogo».