A Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting pediu à Procuradoria Geral da República para investigar a divulgação da ata da reunião dos órgãos sociais, considerando que o documento está cheio de falsidades.

«Para além de ilegal, nos termos gerais de Direito, a divulgação pública do documento em causa preenche também, objetiva e subjetivamente, uma prática criminosa que não pode deixar de merecer a respetiva censura e resposta, pelo que, na defesa dos interesses do Sporting (...), considera-se que se impõe sobre a Procuradoria-Geral da República uma investigação sob a situação da designada 'ata', tendo também sobretudo em conta que a sua divulgação pública constitui prática dolosa e enganosa», lê-se num comunicado.

No mesmo documento, a MAG considera que a ata foi e que tem um teor «manipulado, truncado e incompleto, contendo um conjunto vasto de falsidades, de intervenções parcialmente transcritas e outras totalmente descontextualizadas».

Na sexta-feira, o porta-voz da direção do Sporting, Fernando Correia, disse que a ata ia ser enviada aos sócios do clube, tendo sido divulgados este domingo alguns excertos em vários órgãos de comunicação social.

O presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Jaime Marta Soares, disse na quinta-feira que ficou agendada para 23 de junho uma Assembleia-Geral de destituição dos órgãos sociais do clube.