Figura: Jardel

Vestiu-se de goleador e foi lá à frente decidir o jogo em duas bolas aéreas. Na primeira, ganhou de cabeça e serviu Ruben Dias, que encostou para golo, na segunda cabeceou ele próprio para o fundo das redes depois de ganhar nas alturas entre os dois centrais adversários. Fundamental, portanto.

Positivo: Cervi

Faz com Zivkovic e Grimaldo uma ala esquerda que promete ser determinante neste campeonato: por aquele lado o Benfica está sempre a atacar, sempre a procurar soluções, sempre a ganhar a linha de fundo. Um perigo, de facto. Esta noite, Cervi apontou ainda os cantos dos dois primeiros golos.

Negativo: Raphael Rossi e Henrique

Os centrais tiveram um jogo de muito trabalho e não pode dizer-se que tenham estado desastrados, mas a verdade é que falharam nas jogadas determinantes: ambos falharam nas marcações a Ruben Dias e Jardel nos lances dos golos. Rossi, além disso, ainda cometeu um penálti falhado por Jonas.

OUTROS DESTAQUES:

Ruben Dias

Inaugurou o marcador aos 18 minutos, respondendo da melhor forma a um desvio de Jardel, e partiu daí para uma exibição equilibrada e segura. Sempre muito concentrado e focado no jogo, orientou os companheiros, compensou as falhas de marcação e tirou da boca um golo quase certo a Yusupha.

ZivkovicEntrou no onze do Benfica em grande forma e o melhor elogio que se lhe pode fazer é que ninguém dará pela falta de Krovinovic. Esteve quase sempre em jogo, a pegar na bola e a levar a equipa para a frente, fosse em jogadas plenas de técnica e velocidade, fosse em aberturas perfeitas. Excelente.

Vagner

O menos culpado da derrota do Boavista. Começou por parar, com uma excelente estirada, um penálti batido por Jonas e voltou, já na segunda parte, a evitar um golo do brasileiro com um voo de grande qualidade. Sofreu três golos, é verdade, mas pouco mais podia fazer naquelas situações.