Jorge Jesus assume que gosta dos «jogos grandes» e recorda que já participou em 22 dérbis. Ao serviço do Sporting, é a terceira vez que o treinador dos leões vai ao Estádio da Luz, tendo somado uma vitória e uma derrota. Esta quarta-feira «é o desempate», anuncia.

«Casualmente, é o primeiro jogo depois do novo ano, mas para mim não é mais do que isso. É mais um Benfica-Sporting, já são 22… É um jogo apaixonante, é um dérbi de Lisboa, onde os adeptos são fervorosos, tanto de um lado como do outro. Tem sempre conteúdos interessantes, às vezes mais para um lado do que para o outro. O Sporting vai à Luz a pensar que tem todas as possibilidades de vencer. Como já fez noutros anos. Está tudo em aberto para todos», começou por referir na antevisão do grande jogo da 16ª jornada da Liga.

Mais um jogo da Liga, mas um jogo especial para o treinador. «Os jogos que mais gosto são todos, mas há uns que gosto mais do que outros. Gosto dos jogos com o Barça, Real Madrid, Benfica, FC Porto, e com o Sporting quando estava do outro lado. São os mais entusiasmantes, face à comunicação que dá ênfase a estes jogos. Faz parte do ego dos treinadores e dos jogadores. Costuma-se dizer que nestes jogos nem é preciso motivar os jogadores porque eles já estão motivados».

Na primeira vez que foi ao Estádio da Luz como treinador do Sporting, Jorge Jesus venceu por 3-0, mas na época passada perdeu por 1-2. O treinador espera agora desempatar. «Espero vencer na Luz. Eu, e os meus jogadores e os adeptos do Sporting porque achamos que temos capacidade para isso. Não interessa o que aconteceu há um ano. Para o jogo de amanhã, face às duas grandes equipas, permite-me pensar que temos todas as possibilidades de vencer. É a terceira vez que vou jogar na Luz, ganhei uma, perdi outra, amanhã é o desempate. Vamos ver quem vai ganhar. O Sporting vai apresentar-se na Luz a pensar que tem todas as possibilidades de vencer e fazer aquilo que já fez em outros anos, de forma a criar sempre um clima de qualidade e de diferença neste momento em relação à pontuação. Mas está tudo em aberto», acrescentou Jorge Jesus.