O Sp. Braga queria regressar ao norte no quarto lugar, depois da inesperada derrota do V. Guimarães em casa e foi sempre a equipa mais incomodada com o nulo que teimosamente se foi prolongando no António Coimbra da Mota.

Com as linhas muito subidas e quase sempre instalado no meio campo contrário, o Sp. Braga foi acumulando situações de golo no primeiro tempo.

Confira a FICHA e o AO VIVO

Aderlan Santos mostrou por que razão é defesa ao falhar de baliza aberta o desvio a um livre lateral cobrado por Pedro Santos, que já perto do descanso voltou a servir de bandeja Zé Luís, que rematou para grande defesa, com os pés, de Kieszek. A meio da primeira parte, Danilo foi atropelado por Rúben Fernandes dentro da área «canarinha», mas o árbitro mandou jogar.

O desequilíbrio de forças era evidente e o Estoril, demasiado diminuído para encarar o jogo de peito feito, ia aguentando como podia o maior caudal ofensivo da formação minhota, mas ainda assustou a equipa de Sérgio Conceição. Matías Cabrera dispôs de duas boas ocasiões para equipa canarinha, que tentava ainda aproveitar a velocidade de Sebá pelo flanco direito.

Sp. Braga com vontade de resolver cedo

O intervalo fez melhor aos bracarenses, que resolveram o jogo em poucos minutos. Se no primeiro tempo o Estoril ainda explorava o balanceamento ofensivo da equipa visitante, na segunda já não foi bem assim.

Sem vontade de ter de recorrer ao famigerado «chuveirinho», o Sp. Braga entrou a todo o gás na segunda parte e foi sem surpresa que quebraram a resistência estorilista. Djavan arrancou bem na esquerda, combinou bem com Rafa e cruzou para Rúben Micael, que abriu a contagem na Amoreira.

O golo deu confiança à formação minhota, que continuou a ter a iniciativa do jogo e Pedro Santos aumentou a contagem aos 61 minutos, num cruzamento/remate que acabou por alojar-se junto ao poste direito da baliza de Kieszek.

A partir daí, o Sp. Braga controlou tranquilamente as operações do jogo frente a um Estoril com poucas opções e que acusou muito os dois golos dos minhotos no primeiro quarto de hora do segundo tempo.

Já perto do final, Diogo Amado ainda fez tremer o poste numa das poucas desatenções defensivas da formação de Sérgio Conceição, que regressa ao Minho como queria e (permita-se-nos a ousadia) como menos esperava antes de entrar em campo: à frente do velho rival de Guimarães.