Miguel Cardoso fez esta sexta-feira a antevisão à receção ao Leixões em exclusivo ao site do Rio Ave.

Numa altura em que o clube está sob o olhar atento do país, devido ao facto de quatro dos jogadores que compunham o ano passado o plantel terem sido constituídos arguidos por serem suspeitos de corrupção desportiva no jogo com o Feirense, o treinador trocou a habitual conferência de imprensa por declarações exclusivas ao site do clube e evitou qualquer referência a esse caso.

Miguel Cardoso falou apenas de futebol, portanto, e em particular do jogo agendado para este sábado (20h15), referente à terceira e última jornada do Grupo D da Taça da Liga. Um jogo que o treinador não quer encarar de forma leviana.

«Queremos fazer, naturalmente, um bom jogo. Era importante terminarmos a participação na competição com uma vitória. O jogo não encerra só em si aquilo que ele é, encerra tudo aquilo que nós queremos ser. Numa sequência clara de afirmação de equipa, de clube e de jogadores, não podemos encarar este jogo de outra forma que não seja com grande responsabilidade», começou por referir.

«Nem sempre conseguimos atingir os objetivos desportivos a que nos propomos, mas se há coisa que não admitimos é que não tentemos ser competitivos. Ficamos muito incomodados quando não o somos.»

Miguel Cardoso deixou igualmente palavras elogiosas à formação orientada por João Henriques e avizinha dificuldades no interior das quatro linhas.

«Não espero qualquer tipo de facilidade na abordagem que o adversário vai fazer ao jogo, até porque tem toda a legitimidade de o abordar acreditando que é possível a qualificação. Espero uma equipa muito competitiva, que vai procurar duelos, dividir muito o jogo e explorar sempre que possível saídas rápidas para o ataque», frisou.

«As equipas que competem ao mais alto nível na segunda liga têm valor para ombrear com algumas que estão na primeira e não podemos facilitar em nada.»