O Marítimo-Santa Clara realizou-se mesmo este domingo

O jogo começou pelas 16 horas, mas durante a manhã surgiu a dúvida sobre se ia realizar-se, porque o árbitro nomeado, que era Manuel Oliveira, do Porto, não conseguiu viajar do Aeroporto Sá Carneiro para o Funchal, devido ao cancelamento de voos. O observador, que viajava de Lisboa, também não conseguiu viajar, de resto.

Ora nesse sentido surgiram duas opções.

A primeira era nomear um árbitro da segunda categoria, a chamada C2, que já estava na Madeira e pronto para dirigir o jogo. A segunda opção passaria por adiar o jogo para segunda-feira e permitir a Manuel Oliveira viajar para o Funchal.

A Liga de Clubes, depois de falar com o Marítimo e Santa Clara, decidiu-se pela primeira opção, nomeando o madeirense Anzhony Rodrigues, da segunda categoria, para dirigir o jogo.

O Santa Clara preferia que o jogo fosse adiado para segunda-feira, mas a decisão foi no sentido oposto.

Há, no entanto, um pormenor importante em toda esta questão: como a opção passou por nomear um árbitro da segunda categoria, o jogo não pôde ter vídeo-árbitro. Isto porque os árbitros C2 não estão credenciados pelo International Board e não podem por isso participar em jogos com VAR. Por isso o Marítimo-Santa Clara realizou-se sem vídeo-árbitro.

Refira-se que esta possibilidade de um jogo acontecer sem VAR está prevista nos regulamentos.

Há, porém, outro facto tranquilo. O União da Madeira-Vildemoínhos, do Campeonato de Portugal, realizou-se a 23 quilómetros dos Barreiros e teve um árbitro do continente: isto porque Bruno Rebocho, da AF Lisboa, viajou sábado de manhã, como é normal nas competições organizadas pela Federação.

A Liga de Clubes prefere fazer os árbitros viajar para as ilhas no último voo do dia anterior, para poupar em gastos suplementares, o que inviabilizou que fosse encontrada outra solução para fazer chegar Manuel Oliveira ao Funchal.