Rondón: «Fiquei muito triste por não ter saído do Nacional»

Mario Rondón admite que passou um momento complicado no Nacional explicando que se deveu a insatisfação por não ter saído do clube no verão, quando recebeu propostas de outras Ligas.
 
O avançado foi uma das figuras da jornada na Liga, ao marcar três golos frente ao Arouca (3-3). Em entrevista ao jornal venezuelano «El Universal», reconhece que a sua primeira volta não «esteve de acordo com o rendimento» que desejava. «Agora tenho de trabalhar arduamente para superar os golos que fiz na época passada», afirmou.
 
«O baixo rendimento devia-se ao facto de não me sentir feliz, porque tive várias propostas para sair para uma Liga superior e fiquei muito triste por não ter concretizado esse sonho. Espero cumpri-lo em breve», desejou.
 
Rondón chegou a Portugal em 2004, com 17 anos, para jogar no Pontassolense. Em 2009 chegou à Liga, pelas mãos do Paços de Ferreira e está, agora, na quarta época seguida ao serviço do Nacional. No verão diz ter recebido propostas de Inglaterra e Espanha mas acabou por ficar na equipa insular.
 
«Todos os jogadores querem subir de nível. Estive muito perto de o conseguir, mas o clube não ficou satisfeito com as opções que lhe apresentaram. Foi difícil aceitar isso, mas agora vou preparar-me para a Copa América», afirmou, esperando um bom desempenho no torneio para «dar uma alegria ao povo venezuelano que atravessa momentos difíceis.»