Marítimo e Rio Ave empataram este domingo, 2-2, em jogo da 31.ª jornada da I Liga de futebol, disputado nos Barreiros. Os vila-condenses chegaram a ter uma vantagem de dois golos contra a corrente do jogo, mas os madeirenses, que foram muito superiores ao longo de toda a partida, reduziram ainda na primeira parte e lograram o empate no segundo tempo.  

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O Rio Ave entrou no jogo a tentar condicionar o Marítimo em terrenos avançados, mas os madeirenses opuseram-se facilmente a tais intenções e durante meia-hora o jogo só teve o sentido da baliza vila-condense. 

Foi um autêntico festival de futebol ofensivo protagonizado pela equipa maritimista, com Félix Correia em grande destaque, mas sem conseguir finalizar bons lances individuais. André Vidigal também fez das suas, mas viu a trave negar-lhe um golo de antologia. Geny Catamo também cabeceou ao lado, e Bruno Xadas obrigou Jhonatan a aplicar-se num par em duas situações difíceis. 

Os vila-condenses aguentaram-se firmes e souberam esperar pela suas oportunidades, que chegaram em dose dupla aos 35 e 37, com os golos de Hernâni e Leonardo Ruiz. A defesa verde-rubra facilitou em excesso, mas o Marítimo recompôs-se e voltou à carga, empurrando o Rio Ave para o seu último reduto.  

Já perto do apito para o intervalo, André Vidigal rematou à malha lateral, mas foi Félix Correia a devolver a esperança ao Caldeirão com um golo de grande qualidade técnica, já nos descontos. 2-1 no marcador, mas sem justiça, tal a superioridade evidenciada pela equipa da casa.

A toada ofensiva do Marítimo voltou para a segunda parte. A equipa de Luís Freire bem tentava segurar o jogo, mas a bola só rolava com perigo perto da baliza de Jhonatan. Aos 56 minutos, os insulares já haviam conquistado seis cantos, e o guardião vila-condense chamado a negar o golo a Bruno Xadas e Val Soares.

Ambos os técnicos foram mexendo as respectivas equipas e o jogo começou a perder intensidade, aproveitando o Rio Ave para apostar nas transições. Numa delas, o recém-entrado Fábio Ronaldo ficou muito perto do 3-1, aos 73 minutos, na primeira vez que conseguiu chegar com perigo perto da baliza de Marcelo Carné.

Na resposta ao susto, o Marítimo chegou ao empate, num remate de Vidigal, que aproveitou uma insistência de Cláudio Winck na esquerda. Faltavam 15 minutos para os 90 e as bancadas voltaram a aquecer. O duelo manteve-se até ao fim no último reduto do Rio Ave. Riascos e Winck estiveram perto do 3-2, mas o Marítimo não conseguiu voltar a festejar.