O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, abordou a evolução que o clube tem tido nos últimos e salientou que o caminho é no sentido de continuar a crescer.

«O Famalicão está a ser construído com visão, trabalho. É um ótimo exemplo de como fazer. Estamos melhor agora de como esperávamos há cinco anos. Enche-nos de orgulho, mas também é uma responsabilidade para fazer mais. Não podemos parar. Caminhar juntos é uma bandeira que vamos ter sempre», referiu na Thinking Football Summit, que se realiza no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

O dirigente dos famalicenses explicou o que é um jogador à imagem do Famalicão e recordou as evoluções de Pote e Manuel Ugarte, jogadores que chegaram à Liga pela porta do clube.

«Um jogador à Famalicão é um jovem com muito potencial, que podemos desenvolver, mas que o clube seguinte vai poder usufruir ainda mais que nós. Quando contrata o jogador do Famalicão sabe que vai ser muito bom no seu clube. É a certeza de que quem compra, compra com qualidade. Isso dá-nos a responsabilidade de procurar bem, e trabalhá-los bem. Hoje quando vejo o Pote [Pedro Gonçalves] e o Ugarte ao nível que estão é um misto de orgulho e satisfação», disse.

Miguel Ribeiro admitiu ainda que lamenta que João Pedro Sousa não esteja a cumprir a quinta temproada no Famalicão.

«A questão dos treinadores é sensível. Eu costumo dizer na brincadeira ao João Pedro Sousa: "Eu mando no clube, mas tu mandas na equipa". O treinador é a peça-chave. Tivemos alguns treinadores... mais do que gostaria. Gostava de ter tido só o João Pedro Sousa. O meu lamento é o João Pedro Sousa não ter feito a sua quinta época. Pela competência que lhe reconheço, pelo que gosto dele. Hoje é uma alegria poder contar com ele e uma tristeza ele não ter estado este tempo todo», frisou.