FIGURA: Mitroglou
Jogo de luta no meio dos centrais bracarenses, sem grande espaço nem caudal ofensivo com força suficiente para dar nas vistas. Não virou a cara à luta, disputou cada bola com afinco e à passagem da meia hora falhou a emenda a uma solicitação de Rafa. Pareceria  que não era a sua noite, mas o grego ainda conseguiu emprestar o seu sotaque ao encontro. Grande golo ao minuto oitenta, o momento do jogo, naquele que foi o vigésimo tento da época de Kostas Mitroglou em todas as competições. Importantíssimo a manter o Benfica no topo.

MOMENTO: Mitroglou furou a Pedreira (80’)
Perda de bola meio campo de Assis, Pizzi foi rápido a recuperar o esférico e a lançar o contragolpe mesmo tendo poucas opções. Estava lá Kostas Mitroglou, ainda distante da baliza, com vários adversários pela frente. Fugiu ao confronto, foi galgando metros e já em zona perigosa ganhou fôlego para abrir caminho para o remate. Fintou dois adversários num espaço reduzido e depois bateu Marafona. Explosão de alegria na Pedreira.

NEGATIVO: Ricardo Ferreira aguentou até ao intervalo
Jorge Simão voltou a ter problemas na defesa, situação recorrente esta época. Desta vez foi Ricardo Ferreira a sair devido a limitações físicas, ficando no balneário ao intervalo. O técnico arsenalista fez entrar Artur Jorge, perdendo um substituição de forma forçada no período de descanso.

OUTROS DESTAQUES

Pedro Santos

Irrequieto, sempre ativo a pedir o esférico aos colegas e a disponibilizar-se como opção no ataque. Não espanta, por isso, a quantidade de vezes que tentou alvejar a baliza de Júlio César, essencialmente na primeira parte. Faltou pontaria afinada, uma vez que nunca conseguiu dar a melhor sequência aos disparos.

Rafa
Regressou a uma casa que bem conhece e assinou uma série de rasgos daqueles que ensinou a Pedreira a apreciar, pondo em sentido o último reduto bracarense. Fez o passe açucarado para a perdida de Mitroglou ainda no primeiro tempo. Foi o mais ativo na frente de ataque encarnada.

Battaglia
Foco de irreverência no setor intermediário bracarense em termos de construção de jogo. O argentino criteriou as saídas para o ataque do conjunto de Jorge Simão dando o seu habitual perfume ao ataque arsenalista. Atirou ao poste aos 37 minutos a corresponder da cabeça a um canto do lado direito.

Pizzi
Não teve um jogo fácil, com Assis a limpar muito do jogo encarnado. Tentou criar espaços e arranjar soluções no corredor central. Preponderante na recuperação de bola e no lançamento da equipa encarnada para o ataque no lance do golo que valeu os três pontos.