Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa do Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, após o empate (0-0) frente ao Moreirense:

«Sabíamos que ia ser um jogo difícil, campo difícil, perante um adversário muito moralizado, que não é por acaso que está a lutar pelas competições europeias. Fomos estáveis, controlámos bem a profundidade, mas, com bola, tivemos dificuldade em ligar o jogo. Houve mérito do Moreirense nisso. Foi um jogo de primeiras e segundas bolas, o Moreirense foi mais rápido nos duelos e conseguiu sair mais vezes para o ataque. Na primeira parte, o Moreirense teve duas ou três oportunidades, e nós nenhuma. Na segunda parte chegámos algumas vezes à baliza, mas o Moreirense foi mais forte nos duelos. Foi um jogo físico, de muitos duelos, mais lutado do que bem jogado, em que os guarda-redes tiveram poucas intervenções. O jogo foi levado até ao fim com muita luta. Colocámos João Teixeira e Joca para ter mais bola, mas o campo ficou mais difícil. O penálti também sai de uma segunda bola, acabámos empatados, num empate a meu ver justo, porque os meus jogadores trabalharam muito. Conseguimos levar o jogo até ao fim sem grandes oportunidades do Moreirense».

[O que tem faltado ao Rio Ave para vencer fora de casa?] «Faltou, em vários jogos, aproveitar vantagens, como em Arouca e em Barcelos. Falta a tabela ajudar um pouco. Quando estamos nestas posições é mais difícil controlar as emoções: ainda hoje tivemos um penálti contra na fase final. Mas estamos a crescer emocionalmente para conseguir a desejada vitória fora de casa».