A figura: Murillo

Começou endiabrado e levou a equipa para a frente com a sua velocidade. Aos 33' desperdiçou uma excelente oportunidade em zona frontal, vendo Fachini a negar-lhe o golo. Na segunda parte continuou a ser o homem mais perigoso da sua equipa, colocando sempre grandes dificuldades à defesa nacionalista, que não encontrou maneira de travar a velocidade do venezuelano. Faltou-lhe o golo, mas fez por isso e viu os companheiros da defesa a fazer aquilo que ele tanto procurou.

O momento: bola na trave do Tondela... e na baliza do Nacional

O Nacional parecia estar a melhorar o rendimento, e Hamzaoui cabeceou à trave da baliza de Cláudio Ramos e, na resposta, o Tondela marcou, de grande penalidade, que nasce de uma falta que acontece imediatamente na resposta da equipa da casa. Jaílson não perdoou e deu a vantagem e tranquilidade ao Tondela.

Negativo: primeira parte do Nacional

Numa partida tão importante para manter as aspiraçoes de permanecer no escalão máximo do futebol nacional, custa a entender que a equipa de João de Deus se tenha mostrado tão apática e expectante durante os primeiros 45 minutos. Assim, se o nulo se registava ao intervalo, a equipa insular bem podia agradecer ao seu guarda-redes, que foi o único que se mostrou em pleno nesse período.

Outros destaques

Osorio

O central venezuelano que chegou em dezembro a Tondela marcou o seu terceiro golo da época, revelando-se fundamental nas três vitórias que Pepa leva no comando técnico dos auriverdes - marcou nas três. Neste jogo, esteve também sempre muito concentrado no capítulo defensivo. 

Jaílson

Com pouco trabalho defensivo, foi sempre mais um homem a apoiar o ataque. Marcou de forma sublime a grande penalidade que deu vantagem ao Tondela, não tremendo num momento de grande pressão.

Claude Gonçalves

Está feito um senhor jogador. É ele quem controla os ritmos do jogo do Tondela, sendo também muito útil nas recuperações de bola. Jogo muito positivo do camisola 7 auriverde.

Miguel Cardoso

A par de Murillo, foi o elemento em maior destaque no plano ofensivo, sendo incansável no serviço aos seus colegas. 

Adriano Fachini

Uma, duas, três! Se o Nacional chegou ao intervalo ainda com esperanças de não perder este jogo decisivo, deve-o ao seu guarda-redes, que, por três vezes foi preponderante para manter a baliza inviolada. Negou o golo a Murillo (duas vezes) e a Kaká, tendo sido o melhor em campo do lado dos insulares. Na segunda parte não brilhou tanto e nada podia fazer nos dois golos sofridos.