A cartilha de Nuno Espírito Santo: futebol assente num 4x3x3, pressão intensa sobre a bola, simplicidade de processos e facilidade na chegada às áreas de finalização.

O novo treinador do FC Porto abre o jogo e mostra ao que vem. Diz, aliás, não ser defensor da «posse de bola só pela posse de bola», o que revela uma intenção clara de romper em definitivo com as ideias de Julen Lopetegui.

«O princípio básico é a organização. Mas ao mesmo tempo quero dar liberdade para fazer desfrutar os nossos sócios», confidencia o sucessor de José Pereira, na revista Dragões.

Questionado sobre o modelo de jogo, Nuno fala em «pressão intensa para recuperar a bola» e construção «com um objetivo: chegar o mais rapidamente possível a zonas onde podemos transformar essa posse em golo».

Nuno revela não acreditar em picos de forma e confessa ser um admirador do 4x3x3. «É algo que é da história do FC Porto e que se identifica muito com a ideia que tenho para o jogo».

Em relação a objetivos, o treinador é o retrato fiel daquilo que pretende para a equipa: rápido, frontal, objetivo. «Queremos o campeonato nacional. Não abdicamos de nada, todos os jogos são para ganhar, mas o campeonato é o que queremos».