Um Paços muito eficaz obteve três pontos em Arouca que relançam legítimas ambições europeias.
 
Paulo Fonseca cumpriu a promessa e procedeu a algumas alterações no onze. Diogo Jota, Andrezinho e Luís Sousa foram titulares – e o choque parece ter resultado: a equipa pacense fez boa primeira parte e chegou ao intervalo já em vantagem.  

O Arouca, que depois do 1-1 chegou a pensar num bom resultado, acusou demasiada ingenuidade e, depois do triunfo do Gil em Coimbra, volta a estar em aflição, nas contas da sobrevivência.
 
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O jogo começou equilibrado, com as duas equipas a procurarem o golo.
 
Iuri Medeiros, pelo lado do Arouca, esteve perto da felicidade em dois remates perigosos, mas na baliza pacense estava António Filipe, sempre atento e pronto a intervir.
 
O Paços chegaria à vantagem em lance iniciado por Andrezinho, que desmarcou Jota. O jovem médio, isolado, choca com Goicoechea, abrindo assim espaço para o golo fácil de Bruno Moreira.
 
O 0-1 cheirava a injustiça (o empate era mais justo), mas dava ainda mais tranquilidade ao Paços, que assim aproveitou para controlar a partida até ao intervalo.
 
Insistência arouquense leva ao 1-1
 
A segunda parte até tinha começado com um Paços mais ofensivo, mas o 0-2 não chegaria a acontecer.
 
E o Arouca foi crescendo, muito pela alma de Iuri Medeiros, mas também pela força de um coletivo que sentia que era possível, pelo menos, pontuar.
 
O 1-1 surgiu, assim, com naturalidade, ainda que num lance algo esquisito: Roberto galgou, tentou o remate já na área, a bola ia perder-se, mas ainda bate no poste e, na recarga, Rui Sampaio, oportuno, fez o empate.
 
A precisar de pontos, o Arouca nunca abdicou de cautelas: mesmo tendo a vitória como uma quase necessidade, o empate, para as contas finais, não seria resultado de se deitar fora.

Bruno Moreira bisa

Mas a eficácia pacense viria a decidir o jogo. Jota centrou, Bruno Moreira atirou a contar: 1-2, protagonizado pelos mesmos elementos que tinham levado o Paços ao 0-1.

Bis do avançado português, nova assistência para golo do jovem internacional sub-19. Desta vez, o Arouca não teve capacidade de reação e foi o Paços a mandar na parte final do jogo. Hurtado ainda fez o 1-3 (passe de Edson Paraíba), aos 84, ditando, em definitivo, o destino do encontro.

O Arouca saiu do duelo ainda mais aflito, o Paços ganhou novas ambições europeias.