Sem golos, mas com bom futebol.

Rio Ave e Paços têm legítimas ambições europeias e, depois deste 0-0 interessante de seguir, mantêm esses planos.

Foi melhor para os pacenses, é claro, que conservam assim um ponto de vantagem sobre os vilacondenses (Belenenses e Nacional também estão na luta), mas este nulo no marcador mostrou, dentro do campo, duas equipas de qualidade, capazes de jogar bem e lutar pelo resultado.

Valeu, ao Paços, uma exibição de grande nível de António Filipe, que respondeu sempre bem aos momentos de perigo criados pelos vilacondenses.

Mas também valeu Ederson ao Rio Ave, perante um Paços que não se contentou com o 0-0 e teve ocasiões mais do que suficientes para sonhar com o 0-1.
 
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Foi uma boa primeira parte: intensa, bem jogada, com duas equipas a quererem agarrar a Europa.
 
Não houve golos, mas houve bom futebol e algumas oportunidades para os dois conjuntos.
 
Com diferença de apenas um ponto, ambos sabiam que o resultado desta partida seria muito importante para a definição das respetivas ambições europeias.
 
O equilíbrio que imperou durante o encontro foi bom indicador de como qualquer equipa poderia vencer a partida – o empate acabou por ser consequência natural.
 
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O segundo tempo teve mais Paços na posse de bola e na construção ofensiva, sobretudo depois da boa entrada de Edson Paraíba (tão perto do 0-1 em lance na área que pode ter sido travado em falta por Vilas Boas).. 

Mesmo assim, terá sido o Rio Ave a estar mais perto do golo, em lance em que Ukra centrou na medida certa para a cabeça de Tarantini que, incrivelmente, não foi capaz de finalizar. 

Acabou empatado e isso até foi justo. Se tivesse sido com golos, tinha ficado melhor.