O FC Porto iniciou a segunda fase da pré-temporada com uma derrota diante do Borussia Mönchengladbach, terceiro classificado da última edição da Bundesliga, numa partida em que os erros individuais penalizaram a formação azul e branca.

FICHA MÖNCHENGLADBACH-FC PORTO

Após dois triunfos confortáveis, diante de Fortuna Sittard (1-5) e Duisburgo (2-0), o estágio na Alemanha marca um elevar da fasquia e medir de forças com emblemas mais cotados no panorama do futebol europeu.

Julen Lopetegui apresentou um onze com quatro médios puros e isso ofereceu à equipa capacidade na posse de bola, mas retirou-lhe explosão e capacidade de decisão no último terço do terreno.

Aboubakar encaixou nos centrais adversários e Tello procurou, constantemente, desequilibrar partindo do flanco esquerdo, numa fórmula que raramente foi eficaz durante os primeiros 45 minutos.

Acresce a tudo isto erros graves do ponto de vista defensivo, como o de José Angel no lance do primeiro golo, e um aproveitamento total dos alemães que, sem justificarem, construíram uma tranquila vantagem de dois golos.

Pelo meio, Aboubakar ainda chamou Sommer, guarda-redes dos alemães, a jogo com um remate de primeira que acabou por ser o melhor esboço portista durante o primeiro tempo.

Aboubakar sabe o caminho para o golo

Os dragões promoveram alterações para a etapa complementar e a equipa respondeu afirmativamente com um golo nos instantes iniciais de Aboubakar, dando a melhor sequência a uma boa iniciativa de Silvestre Varela no flanco direito.

O golo deu ânimo à formação de Julen Lopetegui que continuou a jogar mais próxima da área adversária, mas não foi capaz de efetivar os sustos que, ocasionalmente, foram pairando sobre a área contrária.

A equipa subiu linhas e expôs-se do ponto de vista defensivo, permitindo saídas rápidas aos germânicos como aconteceu no lance em que Herrmann apareceu na cara de Casillas para uma grande intervenção do internacional espanhol.

O Mönchengladbach deixou de gerir o jogo para focar-se (apenas) no resultado e foi congelando o ritmo, saindo para o ataque apenas em explosões dos seus homens mais adiantados.

Sucederam-se as substituições e o ritmo de jogo, obviamente, ressentiu-se e inviabilizou uma recuperação portista.

Primeira derrota azul e branca da pré-temporada, perante um adversário que enquadrou três remates na baliza e marcou dois golos. Fica uma boa capacidade de resposta à adversidade, mas, sobretudo, uma exposição ao erro que pode ser fatal.