A figura: Pizzi

Muito vigiado por Francisco Geraldes e até por Roberto, o ponta de lança do Moreirense, Pizzi foi menos participativo do que é habitual na primeira fase de construção de jogo, mas acabou por impor a sua influência mais à frente, com dois golos carregados de clarividência. Para fechar a exibição ainda fez uma “roleta” a meio-campo, a arrancar muitos aplausos na Luz.

O momento: minuto 32

Mesmo com alguns rasgos de Salvio a abrir, o Benfica sentiu algumas dificuldades para contornar a organização defensiva do Moreirense, mas marcar um golo antes do intervalo retirou ansiedade à equipa de Rui Vitória. Nascido de uma recuperação de bola no meio-campo ofensivo, o tento de Pizzi tranquilizou o líder.

Outros destaques:

Salvio

Foram dele as primeiras oportunidades, a dar mote à equipa para acelerar o ritmo. Viu Makaridze negar-lhe o golo em duas ocasiões e ainda atirou uma bola à malha lateral na primeira parte, pelo que na segunda parte “optou” por entregar o segundo golo a Pizzi.

Cervi

Pela segunda vez esta época fez o jogo completo, a premiar a solidez que tem apresentado. Preponderante no primeiro golo, não só por ser dele o roubo de bola, como também o passe para Pizzi. Valorize-se também o trabalho sem bola no segundo golo, a arrastar o lateral com um movimento para o centro, libertando Pizzi para a finalização. Merecia o golo negado por Makaridze em duas ocasiões.

Makaridze

Para além dos dois golos negados a Cervi, ainda negou outros tantos a Salvio, travando assim a ofensiva argentina do Benfica. Poucas responsabilidades no desaire. No primeiro golo foi ao chão demasiado cedo, talvez, mas para Pizzi era um penálti em movimento.