António Folha, treinador do Portimonense disse neste domingo que a sua equipa quer juntar um bom resultado, na receção de segunda-feira ao Boavista na jornada inaugural da Liga, à qualidade de jogo já existente.

«Para esta fase da época, a equipa apresentar esta qualidade, caudal ofensivo e inúmeras oportunidades de golo, se fosse igual já não era mau, desde que se concretizasse», afirmou António Folha.

Em conferência de imprensa, o técnico, que substituiu Vítor Oliveira após o final da última temporada e vai estrear-se no escalão máximo do futebol nacional, abordou a derrota da semana passada diante do Rio Ave (0-2), para a Taça da Liga, elogiando a prestação da equipa, mas admitindo que falhou na concretização.

Por isso, frisou, no encontro de segunda-feira, a equipa estará preocupada «em somar três pontos», sabendo que vai ter de «rabalhar muito para os conseguir».

«Esta vitória, se acontecer, não é mais do que três pontos. Se acontecer algo em contrário, também não é drama nenhum. Estamos a começar, sabemos bem o caminho que queremos percorrer. Queremos entrar forte, se possível com uma vitória», assegurou o treinador do Portimonense.

António Folha considera o Boavista «um adversário bastante competitivo, com qualidade» e que, destacou, «manteve uma base grande ou quase toda do ano passado».

Questionado sobre a falta de opções para o eixo do ataque - saíram Fabrício, melhor marcador da equipa na época passada, e Pires, emprestado ao Penafiel, da II Liga, no início desta semana, e ainda não chegaram substitutos -, Folha sublinhou que o problema «está identificado», mas que, neste momento, importa trabalhar com quem integra o plantel.

«Todos temos a noção disso. Mas não vai acabar o mundo. Vamos ter outras soluções e gente motivada para jogar. Trabalhámos bem no sentido de preparar o jogador que vai jogar nessa posição», referiu.