Declarações do treinador do Portimonense, António Folha, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Portimão, após a vitória por 3-2 ante o V. Guimarães:

«Sinceramente, não percebo nada de video-árbitro, videojogos... os meus filhos jogam essas coisas, mas eu nem paciência tenho para ver isso. Preocupa-me muito o jogo em si e o Portimonense fez um bom jogo, competente e, mais uma vez, houve um momento em que fizemos um autogolo. Tivemos depois a felicidade de dar a resposta. Foi uma vitória justa, contra uma excelente equipa que nos colocou dificuldades e tivemos que jogar no nosso limite. Quero realçar a atitude que os meus jogadores tiveram, como encararam o jogo e a grande motivação que tiveram para ganhar.»

«As vitórias trazem mais tranquilidade e discernimento, mas às vezes também escondem muita coisa. Mas para isso é que existem os treinadores. Passa tudo por dar consistência com pontos. Mas desde o primeiro dia que trabalhamos de todas as formas para conseguirmos isto. Houve de facto mais tempo porque tivemos que alterar o sistema e a entrada dos novos jogadores. Foi benéfico trabalhar quinze dias intensamente para melhorar o sistema e os jogadores ficarem dentro do processo daquilo que queremos para o nosso jogo.»

[Jackson?:] «Dá-me satisfação porque foi um jogador que teve um calvário enorme. Vê-lo correr ali, 25, 30 minutos, com aquela alegria e aquela vontade. Dá uma satisfação enorme. Um jogador que passou pelas dificuldades que ele passou e consegue ainda dar este alegria quando entra em campo... mesmo doendo ou não - não sei - mas é possível e ele se calhar não diz. Mas a vontade é tanta. Graças a Deus, os euros e os dólares devem estar lá nos cantinhos e com 31 anos podia estar nas Caraíbas com a esposa e com os filhos e tem esta capacidade, não tem que me dar prazer? Muita alegria! Pelo homem e pelo profissional que é. Abandonou tudo e está a tentar relançar uma carreira. Ou a tentar jogar e divertir-se e ter prazer em jogar com este profissionalismo.»