Declarações de Paulo Turra, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (1-2) frente ao Portimonense:

«Fizemos um jogo em que acredito que o resultado foi contra a corrente do jogo. Trabalhámos muito no dia a dia, movimentações, criámos oportunidades, tivemos domínio do jogo, controlámos o jogo até ao golo do adversário. O grupo é jovem, pesa a responsabilidade nesse momento. Eu como jogador tenho de assumir a responsabilidade juntamente com o grupo. Foi um jogo até aos 81 minutos, em que tivemos o controlo do jogo, e outro após isso, em que nos descontrolámos. Há que assumir a responsabilidade e pensar no próximo jogo».

[Assobios dos adeptos] «Para quem joga num clube como o Vitória temos de estar habituado aos adeptos. Têm de se acostumar, aprender com a dor».

[Preocupado com o desperdício?] «Preocupar-me-ia se não chegássemos ao último terço com tantas oportunidades. A questão de conseguir gerir o jogo vem com o tempo. Admitir uma derrota como essa é muito difícil, mas nós que somos profissionais, temos de assumir, foi uma fatalidade, por isso não me preocupa. Preocupava-me se não tivéssemos o domínio do jogo, é tudo um processo. Temos de ter convicção».

[Só três alterações] «Tive de fazer uma substituição na primeira parte, o que é um desconforto. No intervalo optei por não fazer, queria dar mais minutos a todos. Dentro das características, acredito que que tomámos as melhores opções. Tive uma janela a menos na segunda parte; se ganhássemos estava tudo certo. Tenho um plantel e qualidade, um grupo com muitos jovens, com muito potencial para evoluir. É o preço que estamos a pagar. Esta instabilidade de resultados e atuações. Mas, tenho convicção no trabalho que estamos a realizar no Vitória e do potencial que vamos extrair destes jogadores. Estas derrotas são muito doloridas, mas é nestas derrotas que aprendemos e evoluímos».