Vítor Oliveira, treinador do Portimonense, na conferência de imprensa após a derrota com o Sporting:

«Perder é sempre difícil para qualquer equipa e nestas circunstâncias torna-se mais. Mas os resultados são o que são, feito pelo número de golos obtidos pelas equipas. O Sporting conseguiu dois, nós um. O Sporting entrou melhor, entrou forte, fez um golo, penso que justificado até. Tivemos dificuldade em ligar o jogo, mas a partir dos 25 minutos começámos a ligar melhor, a ter melhor qualidade de passe e os últimos 15 da primeira parte foram bastante equilibrados. Chegámos ao golo numa jogada bem executada, que colocou justiça no resultado, apesar de o Sporting ter sido antes bem melhor do que nós. Melhorámos fundamentalmente porque, com o Nakajima no meio, passámos a ter um homem na ligação. Por outro lado, também conseguimos com o Tabata fechar melhor o corredor direito do Sporting e a passagem do Fede Varela para a direita veio dar mais consistência à equipa. Na segunda parte, penso que fomos melhores. Não tivemos, e isso foi a nossa pecha, grande critério no ultimo terço. Houve três ou quatro boas situações que com mais critério ou melhor definição, podíamos ter passado para a frente do marcador. Tal não aconteceu e, a um minuto do fim, acabámos por ser derrotados pelo génio daquele que, na minha opinião, é o melhor jogador deste campeonato. Fez um golo fantástico e deu a vitória ao Sporting.»

«A expulsão não tem nada de extraordinário. Tem tanto de extraordinário, que o jogador [Petrovic] já veio ao balneário pedir-me desculpa, dizendo que tinha de parar o jogo naquele momento. A bola é nossa, eu apanho-a para dar ao meu jogador, ele tenta-me tirar por duas vezes e eu depois entreguei-lhe com força no peito, confesso que sim, e o árbitro entendeu que devia ser expulso. Foi daqueles rigores que não teve com as entradas do Coentrão e do Bas Dost. Naquele lance teve um rigor fantástico, daquelas coisas que são habituais no futebol português e que a mim já não me fazem diferença.»