O antigo árbitro internacional português Joaquim Campos, que representou Portugal nos Mundiais de futebol de 1958, na Suécia, e de 1966, em Inglaterra, morreu hoje aos 91 anos.

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, recordou, em declarações ao sítio oficial do organismo, a memória «de um dos melhores árbitros portugueses de sempre».

«Internacional ao longo de 20 épocas, Joaquim Campos prestigiou a arbitragem e o futebol português, não só como excelente árbitro que sempre foi, como também nas funções de relevo que desempenhou como observador e delegado, na UEFA e na FIFA. Deixa-nos a todos o seu exemplo de rigor, qualidade e seriedade», destacou Pedro Proença, também antigo árbitro internacional, endereçando à família enlutada o seu profundo pesar.

Também o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, destacou a «carreira brilhante» do antigo árbitro: «Joaquim Campos foi uma das mais prestigiadas figuras da arbitragem e do futebol português de todos os tempos. Depois de uma carreira brilhante em Portugal e nos relvados internacionais, representando a arbitragem portuguesa nos Mundiais de 1958 e de 1966, continuou, como observador e delegado da UEFA e da FIFA, a ser uma garantia do prestígio do futebol nacional além fronteiras», pode ler-se na mensagem publicada pelo dirigente no site da FPF.

O presidente do conselho de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, lamentou a morte do «primeiro grande árbitro da história da arbitragem portuguesa»: «Foi um dos grandes nomes da arbitragem portuguesa e constituiu sempre o exemplo do que deve ser um ex-árbitro, sendo pedagógico nas suas intervenções, permanecendo ligado à atividade e à sua associação de classe e tendo sido diretor do jornal O Árbitro», pode ler-se ainda na mensagem.