Treinador do Benfica aponta as chaves que permitiram à sua equipa desmontar o adversário e chegar à goleada (1-5), na visita ao terreno do Tondela.

«Gostei da dinâmica e da automatização dos posicionamentos – quase não precisávamos de olhar para saber que estava lá um jogador. Hoje aparecemos com jogadores dentro da área em número elevado, e as dinâmicas de um sistema acabam por se revelar também nisso. Também gostei da largura e profundidade que demos ao jogo e os jogadores sentiram-se muito confortáveis a fazer o que estavam a fazer.»

«A equipa do Tondela utiliza muito um jogo direto para os seus avançados e daí saem bolas para as faixas laterais, para entrar em transição sobre nós. Nós conseguimos pressionar esta primeira bola muito bem, e quando tínhamos a posse, era fundamental termos dinâmica e nunca dar referências de pressão à equipa do Tondela. Fizemos isso com uma subida muito pronunciada dos nossos laterais e com um jogo exterior muito bom, que deu para centrar na área com mais facilidade. A subida dos nossos laterais obrigou o Tondela a ter de abrir mais nas faixas laterais e nós conseguimos entrar e fazer golos quase só de passe para o lado e encostar para a baliza.»

«O mais importante foi a primeira pressão sobre a linha defensiva do Tondela, e depois a circulação rápida da bola a oscilar o jogo para descobrir o espaço vazio e o jogador livre. E fizemos isso muito bem.»