Não foi fácil. Não foi mesmo nada fácil. Mas o Estoril lá voltou às vitórias.

Exatamente dois meses depois do último triunfo, a equipa de Bruno Pinheiro voltou a celebrar. E aí está a primeira vitória em 2022.

Para trás, um ciclo de cinco derrotas e dois empates. E uns canarinhos livres do que já começava a parecer maldição.

Não foi fácil. Não foi mesmo nada fácil.

E uma vitória em casa? Ui! Isso é ainda mais difícil de encontrar. É preciso recuar a agosto e à quarta jornada para ver a última vitória do Estoril em casa.

Mas não foi fácil. Não foi mesmo nada fácil.

Diante de um Tondela mais aflito na classificação, mas confortável na ideia de jogo de Pako Ayesterán, e que procurou sempre a vitória também, o Estoril teve de sofrer a bom sofrer.

Muito por culpa de Trigueira, diga-se. O guarda-redes do Tondela fez uma exibição incrível e durante grande parte do jogo pareceu mesmo intransponível.

Na retina, fez grandes defesas a remates de André Franco, Clóvis e Rosier. Viu ainda duas bolas nos ferros no último lance da primeira parte.

E só mesmo Athur, a cinco minutos dos 90 conseguiu quebrar a resistência de Trigueira e do Tondela… e na recarga após nova defesa do guardião dos beirões.

Pelo que se escreveu até aqui, é impossível dizer que o Estoril não mereceu conquistar os três pontos. Mereceu.

Talvez o Tondela não merecesse perder. Talvez tivesse merecido o tal jogo sem sofrer golos que o treinador tanto anseia. Mas isso é outra conversa. Porque o Estoril fez mais por ser feliz. Afastou o fantasma e chegou aos 30 pontos, igualou o V. Guimarães no sexto lugar e veremos agora como reage a uma vitória muito, muito celebrada pelas hostes estorilistas.

Será que voltaremos a ver a equipa ‘soltinha’ que encantou em grande parte da primeira volta? Os próximos jogos irão responder a isso.

Custou, mas foi. O suspiro da equipa sentiu-se bem após o apito final. É a isto que sabe uma vitória, não é?

Ufa!