Luís Castro, treinador do Rio Ave, em declarações na sala de imprensa, respondendo a uma pergunta sobre o anti-jogo do V. Setúbal, durante a partida que terminou com um empate a zero, neste domingo, em Vila do Conde.

«Foi um jogo em que quisemos muito ganhar, no qual não tivemos uma qualidade de jogo de nível muito alto. Pelo contrário. A nossa qualidade de jogo não atingiu os níveis que é normal fazermos. Queríamos um jogo a fluir, mas demos pouca velocidade à bola e quando tentámos dar mais, o jogo quebrava um pouco, por isto ou por aquilo, e nunca conseguimos ter uma qualidade de jogo que nos levasse a ter mais oportunidades de golo do que aquelas que tivemos. Ao longo de todo o jogo tivemos duas oportunidades de golo o que é muito pouco para aquilo que levámos para dentro de campo. A vontade existiu sempre, mas o discernimento, aqui e ali, não. Tentámos inverter o jogo em função do que está a acontecer, trouxemos o Rúben [Ribeiro] para dentro e passámos a jogar com dois jogadores de características muito ofensivas, depois passámos a jogar com dois homens na frente e uma linha de quatro a serví-los, arriscámos um pouco sem nos desequilibrarmos.»

[sobre o anti-jogo]

«Eu tenho sempre alguma dificuldade em comentar as equipas adversárias e aquilo que elas fazem. Aquilo que posso dizer sobre isso é que, ao longo deste campeonato, o Cássio tem zero cartões amarelos e nós temos 39 pontos. E já ganhámos muitos jogos, já estivemos em situações de aperto durante muitos deles, e o meu guarda-redes tem zero amarelos.»