O Benfica já garantiu a contratação de Alex Grimaldo ao Barcelona, mas em breve Rui Vitória prepara-se para receber mais três «reforços» muito aguardados. Falamos dos jogadores que foram operados e que estão na fase final do processo de recuperação, sendo que Nélson Semedo deve ser o primeiro a regressar à competição.
 
O lateral direito, que lesionou-se a 11 de outubro, ao serviço da Seleção Nacional (fratura osteocondral no joelho direito), está praticamente recuperado. Agora é sobretudo uma questão de melhorar os indíces físicos através dos treinos diários, para criar condições para o regresso.
 
Agendada para 19 de janeiro, a visita ao Oriental, para a Taça da Liga, apresenta-se como uma boa possibilidade para o regresso, mas tudo depende da resposta do jogador nos próximos dias. Se a mesma for claramente positiva, Nélson Semedo até pode voltar à competição antes (as «águias» visitam o Nacional já no próximo domingo e depois visitam o Estoril a 16 de janeiro).
 
No que diz respeito a Luisão, o regresso está reservado mais para o final do mês. O capitão encarnado lesionou-se a 21 de novembro, no dérbi da Taça de Portugal com o Sporting, e teve de ser operado a uma fratura no antebraço esquerdo, sendo que a recuperação está a correr dentro dos prazos previstos.
 
Também aqui a Taça da Liga pode apresentar-se como o contexto certo para um regresso após dois meses de paragem, neste caso na visita ao Moreirense, marcada para 26 de janeiro.
 
O caso de Eduardo Salvio é um pouco mais delicado, como se sabe, até por tratar-se da lesão mais grave das três. O internacional argentino está a responder positivamente ao plano de recuperação, mas o caso é gerido com toda a precaução.
 
No espaço de dois anos Salvio sofreu duas lesões graves no joelho direito, pelo que um regresso precipitado à competição podia representar um risco de recaída. O extremo já trabalha no campo há algum tempo, mas ainda não integrado com os restantes companheiros, naquele que será o passo final do processo de recuperação (e também o mais sensível).
 
É sempre difícil antecipar a forma como um jogador se readapta, como encara o contacto físico, e daí a interrogação maior quanto ao tempo em falta para o regresso.