Tondela e Marítimo têm, a par do Rio Ave (cujo presidente não esteve presente), que recebe o FC Porto, os arranques mais complicados na Liga.
Os tondelenses recebem o Benfica na primeira jornada e o seu presidente, Gilberto Coimbra, salientou «a sina» do clube beirão na hora de comentar o sorteio da Liga, que esta noite decorreu em Santa Maria da Feira.
«Já é sina... No ano passado, recebemos o Sporting na nossa estreia absoluta na Liga. Este ano é o Benfica… Com uma pequena diferença: desta vez, não jogaremos em Aveiro; todos os jogos serão disputados em Tondela. Esperamos que seja mais difícil para o Benfica já na primeira jornada», disse Gilberto Coimbra, que espera uma época tranquila dos tondelenses, esperando «que não seja preciso o final impróprio para cardíacos» da temporada anterior.
Sílvio Cervan, vice-presidente do Benfica, referiu que independentemente do sorteio «o objetivo é, respeitando os adversários, lutar pelo tetracampeonato». O dirigente teceu ainda um comentário sobre o calendário dos encarnados, que jogam a última jornada da época fora, diante do Boavista: «Acabamos no Bessa, onde temos boas recordações (o Benfica celebrou o título de 2004/05 no Bessa). Mas não adianta muito esse tipo de superstições.»
Por sua vez, o Marítimo não terá também tarefa fácil na primeira ronda, já que terá de deslocar-se a Alvalade para a estreia na Liga, como fez questão de sublinhar o seu presidente, Carlos Pereira.
«O primeiro jogo da Liga ser em Alvalade é apetecível, mas difícil. As primeiras jornadas são de adaptação. Em todos os campos a que o Marítimo se desloca é com a expetativa de fazer um bom resultado, mas com os três grandes tudo o que vier é lucro», concluiu o presidente do clube madeirense.
