Garantida a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões, o Benfica regressa à Liga para um teste bem exigente: a visita a Braga. O encontro de segunda-feira tem sido preparado à porta fechada, mas é certo que os bicampeões nacionais vão apresentar-se bastante desfalcados, frente a um adversário que também festejou a passagem à fase seguinte nas provas europeias.
 
Na viagem ao Cazaquistão o Benfica apresentava seis «baixas»: Nélson Semedo, Fejsa, Lindelöf, Salvio e Luisão, lesionados, e ainda Nico Gaitán, que para além de estar a recuperar da concussão cerebral sofrida no dérbi encontrava-se castigado.
 
O argentino está agora apto para a visita ao Minho, mas em contrapartida há a registar a indisponibilidade de Andreas Samaris, que cumpre castigo após a expulsão frente ao Sporting, na Taça, assim como Ederson. Sílvio saiu por lesão em Astana, e ao que tudo indica vai falhar o regresso a Braga, aumentando assim o número de «baixas».
 
Renato Sanches candidata-se a dois lugares
 
Perante este cenário, a continuidade de Renato Sanches no «onze» ganha força, até pela boa exibição rubricada no Cazaquistão, na estreia a titular. O jovem médio pode aparecer novamente a «8», como em Astana, ou desta vez como «6».
 
A confirmar-se a indisponibilidade de Sílvio, André Almeida deve ser requisitado para jogar como lateral direito, até porque a aposta em Clésio não teve continuidade. Nesse cenário ficaria por definir o substituto de Samaris, afigurando-se difícil incluir Fejsa ou Lindelöf na equação, mesmo que estejam clinicamente aptos. O sérvio não joga há mais de um mês (o boletim clínico fala em traumatismo no pé direito) e o sueco ainda nem foi utilizado por Rui Vitória.
 
O outro candidato ao lugar de Samaris é Bryan Cristante, embora o italiano só tenha jogado onze minutos esta época, dez dos quais precisamente no Cazaquistão. O antigo jogador do Milan entrou precisamente para a posição «6», onde estava Renato Sanches desde a saída de Mitroglou (64m). Dezasseis minutos que podem ter servido para Rui Vitória testar o médio de 18 anos naquela posição.
 
O jovem formado no Seixal é também candidato à posição «8», embora aqui exista mais «concorrência»: Talisca foi o escolhido nos quatro jogos anteriores e Pizzi, que fez uma exibição bem positiva no Cazaquistão, como falso ala, pode voltar ao corredor central (até pelo regresso de Gaitán).