O jogo de maior cartaz da 5.ª jornada da Liga será entre Sporting de Braga e Sporting, segunda-feira (20h15). Este domingo, o técnico dos bracarenses, Abel Ferreira, assumiu a ambição de vencer os leões.

«Mais tempo para preparar o jogo? Não encaro as coisas assim. Posso dizer que estamos preparados para o jogo. Hoje foi o último treino, fizemos uma semana intensa, de qualidade, competência e foco nas nossas tarefas, como temos feito sempre. Estamos preparados para o desafio de amanhã [segunda-feira]», disse em conferência de imprensa.

«Vou ser coerente com o que tenho dito e feito. Somos uma equipa que procura jogar num só corpo e superar os seus limites diariamente. Este jogo é um desafio extraordinário. Temos um único objetivo: jogar com qualidade, intensidade, velocidade, mobilidade e inteligência para vencer. Amanhã vamos tentar fazer isso, independentemente do mediatismo deste jogo.»

O treinador do Sp. Braga deixou ainda vários elogios ao conjunto de Alvalade. 

«Estamos a falar de um treinador competente, experiente, com muitos jogos em muitos países, especialmente em Portugal. José Peseiro tem à sua disposição um leque de jogadores experientes, internacionais e uma equipa que lhe permite ser candidata ao título. Será um desafio extraordinário em casa, frente ao nosso público. Temos obrigação de jogar  bem e de proporcionar um bom espetáculo a quem nos assiste. Vamos querer chegar ao final do jogo com os três pontos É o que nos move, foi o que estivemos a fazer durante as semanas de preparação», referiu.

Abel Ferreira definiu a equipa de Peseiro como «versátil» que tanto «joga apoiado como consegue criar perigo através de um jogo mais direto» e abordou o objetivo dos minhotos para esta temporada.

«Este ano disse que queríamos ser consistentes e desafiar os nosso recordes. No ano anterior, batemos todos os recordes que o Braga fizera até então e ficámos em quarto. O nosso desafio é olhar para dentro. A minha função é preparar uma equipa competitiva para ganhar, seja onde for e contra quem for. Não sabemos estar de outra maneira. Acreditamos no que fazemos e que é possível fazer o que ainda não foi feito. É preciso sonhar de olhos bem abertos e seguir fiéis ao nosso processo. No fim fazem-se as contas», concluiu.