Sp. Braga-P. Ferreira, 3-0 (destaques)

Figura: Pardo
O colombiano está com a corda toda e depois de ter feito o gosto ao pé diante do Benfica voltou a fazê-lo diante do Paços. Nova cavalgada na direita, desta vez sem bola, até aparecer no sítio certo para finalizar. Contra a corrente do jogo, o número noventa dos arsenalistas abriu o ativo e o caminho a novo triunfo do Sp. Braga. Foi o sexto golo da conta pessoal de Pardo esta época. Foi igualmente preponderante na forma como pressionou Ricardo no lance que deu origem ao terceiro golo. De um lance aparentemente inofensivo fabricou um golo. Entra em cada jogo disposto a deixar tudo em campo e o terceiro golo é exemplo disso mesmo.
 
Momento: golo de Pardo (25m)
Uma grande dose de pragmatismo e de eficácia servida ao domínio dos Castores. Quando as bancadas suspiravam e davam ecos de desconfiança, o colombiano finalizou da melhor forma uma transição rápida do Sp. Braga. Duro golpe nas aspirações dos castores, a acordar a equipa de Sérgio Conceição.
 
OUTROS DESTAQUES:
 
Urreta
As coisas até começaram por não lhe sair da melhor forma, falhando alguns passes nos minutos iniciais, mas subiu de rendimento e ainda foi a tempo de partir para uma exibição positiva. Sente-se como um peixe na água neste estilo de jogo do Paços, vagabundo em campo e com liberdade para percorrer todos os espaços do ataque.
 
Rafa
Tal como a Urreta, também Rafa entrou com o pé esquerdo no encontro. Nada lhe estava a sair bem, até que à meia hora de jogo decidiu dar um safanão no jogo, dando igualmente cor à sua exibição cinzenta até então. Apontou o terceiro golo, em cima do intervalo, não falhando no frente a frente com Defendi.

Sérgio Oliveira e Seri
Duplo pivô do meio campo do Paços repleto de força e de pujança física, ganhando na luta com Pedro Tiba e com Danilo. Aliam a sua capacidade física à qualidade tática, pautando com eficiência o jogo da equipa de Paulo Fonseca.
 
Éder
Voltou aos golos quase dois meses depois. Já não marcava desde o princípio de novembro, altura em que marcou em Coimbra. Rubricou mais uma exibição esforçada e cheia de suor, mas uma vez mais esteve muito desamparado no ataque. Aproveitou uma das poucas oportunidades que teve, à passagem da meia hora, para fazer o segundo do encontro.