A afirmação serviu para garantir que gosta do Borussia Dortmund como é e por isso não valia a pena pedir-lhe para aproximar a equipa do estilo de jogo do Barcelona, ou do Arsenal.
Ora a distancia entre a música de orquestra e o heavy metal é precisamente o que separa este Sporting da equipa do ano passado: com Leonardo Jardim, o futebol por vezes conseguia ser bem melancólio. Com Marco Silva, já se percebeu, não há tempo para bocejos.
Este Sporting é antes de mais uma equipa que ataca porque defende: uma equipa que é capaz de fazer uma pressão asfixiante em todo o campo, que não deixa o adversário respirar e por isso recupera a bola e começa desde logo um novo projeto de ataque.
Seja em que zona do campo for.
É uma equipa intensa, enérgica, vigorosa, excessiva e impetuosa. É enfim uma equipa agitada em todas as dimensões da palavra: até na dimensão mais violenta da palavra.
Confira a ficha de jogo e veja quem jogou
Cai em cima do adversário com uma ferocidade invulgar e por vezes torna-se até bastante dura.
O essencial, lá está, é começar a atacar no preciso momento em que perde a bola. Claro que este estado espírito um pouco inocente até tem riscos. Era muito mais confortável defender com bola, lá está. Ser talvez mais maduro e mais prevenido, menos ousado e mais prudente.
Como era por exemplo o Sporting de Leonardo Jardim. Mas este não é esse Sporting.
Curiosamente até começou o jogo com as mesmas caras, num onze que jogou uma hora sem qualquer reforço, mas só na aparência era igual. Na forma tem pouco a ver.
André Martins é o caso mais óbvio. Preso a um enorme rigor tático na última época, que o obrigava a fazer aquele movimento de ir do centro para a direita para libertar o extremo, o médio tem este ano total liberdade, por isso defende, ataca e tem golo: quatro golos nesta pré-época.
Podia até ter mais, é verdade, porque aquela capacidade de aparecer nas zonas de finalização já o deixou várias vezes perto do golo. Mas não foi só a ele, aliás: toda a equipa tem mais golo. Aparece com mais jogadores na zona de finalização e por isso entusiasma mais. Carrillo, Jefferson e Carlos Mané, para além, claro, de Montero, tiveram aliás boas oportunidades para marcar.
Cai em cima do adversário com uma ferocidade invulgar e por vezes torna-se até bastante dura.
O essencial, lá está, é começar a atacar no preciso momento em que perde a bola. Claro que este estado espírito um pouco inocente até tem riscos. Era muito mais confortável defender com bola, lá está. Ser talvez mais maduro e mais prevenido, menos ousado e mais prudente.
Como era por exemplo o Sporting de Leonardo Jardim. Mas este não é esse Sporting.
Curiosamente até começou o jogo com as mesmas caras, num onze que jogou uma hora sem qualquer reforço, mas só na aparência era igual. Na forma tem pouco a ver.
André Martins é o caso mais óbvio. Preso a um enorme rigor tático na última época, que o obrigava a fazer aquele movimento de ir do centro para a direita para libertar o extremo, o médio tem este ano total liberdade, por isso defende, ataca e tem golo: quatro golos nesta pré-época.
Podia até ter mais, é verdade, porque aquela capacidade de aparecer nas zonas de finalização já o deixou várias vezes perto do golo. Mas não foi só a ele, aliás: toda a equipa tem mais golo. Aparece com mais jogadores na zona de finalização e por isso entusiasma mais. Carrillo, Jefferson e Carlos Mané, para além, claro, de Montero, tiveram aliás boas oportunidades para marcar.
Destaques: André Martins para dar e vender
Nesta altura convém recuar um pouco nesta crónica para sublinhar novamente que esta forma de jogar aberta e desenfreada tem riscos. O Sporting encontrou-se duas vezes a ganhar e por duas vezes permitiu o empate. Podia ter ficado quieto, mas não.
Continuou a atacar, a correr, a lançar-se na procura da felicidade. Foi um enxurral de futebol.
Em contra-ataque a Lazio ia lançando avisos perigosos mas o Sporting não quis saber: outro Sporting, o Sporting por exemplo do ano passado teria segurado a bola, este Sporting não é assim.
Por isso, e depois de já ter sofrido o empate no finalzinho da primeira parte, sofreu novamente o empate nos descontos de jogo. Numa altura em que a equipa já era completamente diferente, é verdade, mas isso não serve de desculpa: Rosell, Slavchev, Shikabala ou Tanaka entraram bem.
Ora o empate obrigou o jogo a resolver-se nas grandes penalidades e nessa altura brilhou Rui Patrício: defendeu os remates de Keita e Tounkara e deu o Troféu Cinco Violinos ao Sporting. Em três edições do torneio, três vitórias leoninas, aliás.
Faz sentido, a festa de homenagem aos cinco violinos tinha sido bonita. Num certo tom de hard rock.
Nesta altura convém recuar um pouco nesta crónica para sublinhar novamente que esta forma de jogar aberta e desenfreada tem riscos. O Sporting encontrou-se duas vezes a ganhar e por duas vezes permitiu o empate. Podia ter ficado quieto, mas não.
Continuou a atacar, a correr, a lançar-se na procura da felicidade. Foi um enxurral de futebol.
Em contra-ataque a Lazio ia lançando avisos perigosos mas o Sporting não quis saber: outro Sporting, o Sporting por exemplo do ano passado teria segurado a bola, este Sporting não é assim.
Por isso, e depois de já ter sofrido o empate no finalzinho da primeira parte, sofreu novamente o empate nos descontos de jogo. Numa altura em que a equipa já era completamente diferente, é verdade, mas isso não serve de desculpa: Rosell, Slavchev, Shikabala ou Tanaka entraram bem.
Ora o empate obrigou o jogo a resolver-se nas grandes penalidades e nessa altura brilhou Rui Patrício: defendeu os remates de Keita e Tounkara e deu o Troféu Cinco Violinos ao Sporting. Em três edições do torneio, três vitórias leoninas, aliás.
Faz sentido, a festa de homenagem aos cinco violinos tinha sido bonita. Num certo tom de hard rock.
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André Martins: «É bom tomar o gosto pelas vitórias»
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