Declarações do treinador do Sporting, Ruben Amorim, na sala de imprensa do Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira, após a vitória ante o Desportivo de Chaves, por 3-0, em jogo da 17.ª jornada da I Liga:

[Golos marcados de bola parada, em alusão ao 1-0 de Paulinho, alcançado dessa forma:] «Já têm [importância]. Acho que 30 por cento dos golos são de bola parada, já têm uma importância grande. Neste tipo de jogos, quem fica em vantagem, fica mais confortável no jogo. Portanto, é o trabalho que temos vindo a fazer ao longo destes anos. O que andamos é a sofrer mais golos de bola parada, mas a marcar conseguimos desbloquear. Já não é o primeiro jogo que conseguimos desbloquear com golos de bola parada.»

[Pedro Gonçalves:] «Em relação ao Pote, tem características diferentes do Morita e do Daniel [Bragança]. Temos de usar essas características: a capacidade física de ele conseguir ir à frente e atrás. E é bastante potente. Depois, porque joga como ala e ali, praticamente é um médio centro, também ala para criar alguma dificuldade, principalmente com blocos baixos. É olhar para o jogador que temos, as características que queremos e lançá-lo num lado ou noutro, para criar essa superioridade e para tornar difícil a marcação de todos os jogadores.»

[Importância do golo de Paulinho em cima do intervalo:] «O impacto é completamente diferente, de ir para o descanso a ganhar ou a empatar. Depois, podemos apostar mais cedo do que se calhar apostaríamos numa entrada do Seba pelo Quaresma, senão tínhamos de pressionar mais, andar atrás da bola, não nos podíamos preocupar tanto com as bolas longas, mas sim com a profundidade e aí o Quaresma tem vantagem. A partir do momento em que marcamos o golo, sentimo-nos mais confiantes em mudar a forma de jogar e de defender, para as características que achamos que vai ter o campo. O impacto é muito grande, não só mental, mas físico e na estratégia.»