Ruben Amorim, treinador do Sporting, analisa a derrota caseira com o Benfica, para a 30.ª jornada da Liga:

[sobre o rendimento de Pote] «Ele teve muitas paragens. Ainda não conseguiu embalar. Onde ele não está muito bem é com a bola. A capacidade que tinha de fazer golo, e assistências. A preencher espaços e a pressionar está lá. Não está no seu melhor momento de forma, mas continuamos a acreditar nele. Faz falta em todos os momentos do jogo. Tem mais alguns jogos para voltar à sua forma.»

[sobre a tendência para explorar Porro nos ataques] «A bola entrou muitas vezes no Porro, pois era lá que estava o espaço. O Grimaldo saía nele. O central adaptava-se ao Pablo. O Nuno Santos tinha muito menos espaço. Devíamos ter criado superioridade nos corredores, e jogámos muito pelo meio. O Pote teve situações isolado, o Paulinho também.»

[sobre a aposta em Palhinha e não em Ugarte] «Sabíamos que íamos ter mais iniciativa, o Palhinha é muito forte a parar transições. Libertava os outros, sobretudo o Porro e o Nuno Santos.»

[sobre as dificuldades de construção pelos centrais, até para contornar outras referências defensivas do Benfica] «Nem precisávamos muito de usar o meio. Estávamos a chegar tão acima com os centrais, que nem precisava de usar o Palhinha. Na segunda parte o Gonçalo Inácio deu duas pancadas na bola, e foi mais por isso que ficou na retina. Mas fez algumas variações de flanco para o Porro, e também para o Edwards. O que nos faltou são inspiração. Com a equipa tão baixa os centrais têm de ser médios. Foi algo que melhorámos muito, mas frentre a equipas com o bloco mais baixo temos de melhorar.»