1- A maior vitória do Sporting na era Jorge Jesus marca o regresso dos leões a uma chapa-5 que, em jogos para a Liga, não conseguiam há. . . 26 meses. A última vez que tal tinha acontecido remonta a 18 de agosto de 2013, quando, sob o comando de Leonardo Jardim, venceram o estreante Arouca por idênticos 5-1. Considerando todas as competições, a última chapa 5 do Sporting foi em novembro de 2014, com Marco Silva, em casa do Sp. Espinho, para a Taça.



2- Não contando com a situação bizarra protagonizada por Bruno Moreira, diante do Nacional (dois golos na baliza certa e um na errada) o hat-trick de Slimani pelos leões foi o primeiro registado nesta edição da Liga – e também o primeiro do argelino ao serviço do Sporting. Para encontrar outro hat-trick de um leão para o campeonato, é preciso recuar… exatamente ao mesmo dia do anterior 5-1: nessa goleada ao Arouca, Montero marcou a triplicar. Daí para cá, mais ninguém tinha repetido a proeza.



3- Os quatro golos do FC Porto ao Belenenses e o adiamento do U. Madeira-Benfica permitem aos dragões igualar provisoriamente o Benfica na condição de melhor ataque da Liga – embora os encarnados tenham um jogo a menos e, para todos os efeitos, desta vez devido ao nevoeiro, continuem sem marcar qualquer tento for de casa nesta Liga. Mas a goleada no Dragão teve o duplo efeito de tornar também a defesa do Belenenses a mais batida da Liga, com 17 golos, superando a da Académica, que pela primeira vez manteve a sua baliza a zeros. Como atenuante para a equipa de Sá Pinto, desses 17 golos, 10 foram sofridos diante de Benfica e FC Porto...



4- Com a vitória da Académica sobre o Marítimo resta apenas uma equipa sem qualquer jogo ganho nesta edição da prova: o Moreirense. A equipa de Miguel Leal partilha a lanterna vermelha com a Briosa, somando três pontos com outros tantos empates – embora já se tenha cruzado com Benfica e FC Porto. O triunfo da equipa agora comandada por Filipe Gouveia põe fim a uma sequência de jogos sem vencer que já vinha de… 15 de março. Desde o triunfo sobre o Nacional, com José Viterbo no comando, seguiram-se quase sete meses de jejum, espalhados por 15 jornadas, com quatro empates e 11 derrotas.



5- Pela primeira vez nesta edição da Liga – pelo menos até à realização do U. Madeira-Benfica – não se registaram vitórias dos visitantes. Este tem sido, aliás, um desfecho bem mais raro do que em edições anteriores: até agora, apenas 18% do total (11 em 62 jogos) contra 27% na época passada e 30% em 2013/14.  A isto juntam-se 29% de empates e 53% de vitórias dos visitados - as vitórias caseiras nunca foram um desfecho tão previsível como atualmente, já que nos anos anteriores esse valor esteve sempre abaixo dos 50 por cento.

6- Com 31.295 espectadores em Alvalade, para o Sporting-V. Guimarães e 34.109 no Dragão para o FC Porto-Belenenses, esta jornada colocou dois jogos no top-10 de partidas com mais espectadores, algo que só tinha acontecido na ronda inaugural. Aliás, o jogo com maior assistência nesta edição da prova continua a ser o Benfica-Estoril dessa primeira jornada, com 53.285 espectadores, seguido do FC Porto-Benfica, com 49.209.



7- O Sp. Braga-Arouca foi o quarto jogo desta Liga a terminar com um empate sem golos. Curiosidade: todos esses jogos tiveram Arouca e U. Madeira como intervenientes. Eis os outros: U. Madeira-V. Guimarães, Moreirense-U. Madeira e U. Madeira-Arouca. Regista-se, entretanto que a Académica é a equipa que mais vezes fica em branco: cinco em sete jornadas, tendo apenas dois golos marcados.



8- Apesar dos esforços de Sporting e FC Porto, a ronda rendeu até agora apenas 19 golos, fazendo cair a média para 2,45. Um valor que se aproxima do registado na época passada, por esta altura, depois de um arranque de Liga a prometer uma subida apreciável no número de golos. Nesta altura, apenas três equipas marcaram em todos os jogos: FC Porto, Rio Ave e V. Setúbal.