(artigo atualizado)

Jorge Jesus encara a visita a Guimarães com confiança, mas alerta também para as dificuldades que o Sporting espera no Estádio D. Afonso Henriques. Não só pelo valor da equipa da casa, o Vitória, mas também pelo ambiente no recinto.

«Em Guimarães os cuidados são sempre máximos. Defrontas um rival com muito valor. É um estádio onde há muita paixão pelo futebol, normalmente difícil para quem lá joga», começou por dizer.

O V. Guimarães está muito mais forte do que no ano passado. Dentro do castelo, que é como eles chamam ao estádio, não é fácil fazer ali um assalto. As equipas têm de ir muito bem preparadas para tirar dali pontos. O V. Guimarães é uma equipa muito forte neste momento», apontou.

Apesar das dificuldades que antevê para o jogo deste sábado na Cidade Berço, Jesus garante que os leões levam a lição bem estudada. «O Sporting está preparado para todas as dificuldades que possa encontrar no jogo, para os momentos em que possa ser apertado, que é os momentos em que temos de defender mais do que é habitual. Encaramos este jogo com todos os outros, com máximo respeito pelo adversário, mas com confiança no que somos capazes de fazer, e tendo em conta o objetivo de trazer três pontos de Guimarães e continuar na senda de vitórias», acrescentou.

Jesus deixou ainda a garantia de que os jogadores do Sporting já mudaram o chip da Liga dos Campeões para o campeonato e aproveitou para uma adenda ao termo que ele próprio utilizou em outras ocasiões. «Claro que os jogadores mudam o chip mas tem muito a ver com a atitude que trazes de um jogo para o outro. Vens de um jogo que te desgasta fisicamente, emocionalmente e psicologicamente, e tudo isso faz a diferença em determinados momentos. Não é que não mudem o chip», reiterou. 

«A responsabilidade para nós é igual: na Champions para sermos apurados neste grupo; no campeonato sermos os primeiros classificados», completou, deixando em aberto a possibilidade de promover uma ou outra alteração para o jogo deste sábado.

«Por mais que queiramos ou não, não há volta a dar em termos de rotatividade. Cada treinador tem a sua forma de olhar para esta rotatividade com um maior ou menor número de jogadores. Que sector vou mudar? Será sempre aquele em que acharmos que temos de ajustar mais ali ou menos acolá em função do que ainda será amanhã o treino para tomarmos depois uma decisão mais acertada», esclareceu.