O defesa do Tondela, Ricardo Costa, falou no final do encontro com o Feirense numa vitória num «jogo complicado» e destacou a solidez defensiva que permitiu segurar os três pontos. Antes da jornada de visita ao Estádio do Dragão, o jogador de 36 anos abordou o regresso àquele palco e o reencontro com o FC Porto, onde jogou oito anos.

«Quando vim para cá, foi-me transmitida a ideia de que o clube queria crescer. Sou um jogador ambicioso e acreditei, quis voltar a Portugal e vim com toda a ambição possível. Estes 22 pontos, para nós, não correspondem a nada, porque ainda não conseguimos o nosso objetivo. Vamos lutar jogo a jogo para conseguir a manutenção.»

«Era um jogo complicado, com uma equipa bastante forte fisicamente, rápida nas transições. Jogámos um bocadinho na antecipação do jogo deles. E sabíamos que se eles tivessem bola, nós tínhamos mais vantagem, porque podíamos usar as costas deles por ser uma defesa um bocado lenta. Foi a estratégia do jogo. Tivemos felicidade do primeiro e do segundo [golos] que nos deu mais confiança. Eles fizeram o 2-1, começaram um jogo mais direito, complicou-nos mais, mas conseguimos o que normalmente por vezes perdemos: solidez defensiva.»

[Regresso ao Estádio do Dragão?]

«É muito especial para mim. Para já, fui capitão naquela casa. Uma casa que me deu tudo para o futebol. Vai ser complicado, mas sou profissional de futebol. Vou fazer tudo para defender o símbolo do Tondela. Jogar no Porto, não vamos jogar de peito aberto. Vamos jogar com um bloco médio-baixo, tentar não dar espaço ao Porto. Vai ser complicado, mas sei que tenho de meter essa parte do clubismo de parte e respeitar o clube que estou agora a defender. Tenho de respeitar a casa que me deu tudo para o futebol. Toda a gente sabe as cores que eu sempre gostei. Vamos tentar fazer as nossas coisas.»