Jackson Martínez foi apresentado nesta quarta-feira à tarde como reforço do Portimonense até ao final da época por empréstimo dos chineses do Guagzhou Evergrande.

O avançado colombiano mostrou-se decidido em deixar para trás os maus momentos vividos nos últimos dois anos, nos quais esteve afastado dos relvados devido a uma lesão no tornozelo direito.

«Sinto-me contente por ter esta nova oportunidade e estou com muita vontade de voltar a jogar, depois de quase dois anos sem oportunidade de competir. Sinto falta do jogo e estou a preparar-me bem, física e mentalmente, para regressar», disse o dianteiro, durante a conferência de imprensa realizada no Estádio Municipal de Portimão.

O antigo avançado do FC Porto admitiu que ainda não está totalmente seguro do que pode fazer no imediato. «Só dentro de campo é que vou poder responder. Em cada treino, em cada jogo, saber a capacidade do meu pé. Treinar é uma coisa, mas o ritmo competitivo de um jogo é outra coisa, é mais exigente», disse sem querer olhar para o passado ou impor metas. «Já se escreveu o que foi a minha passagem por Portugal. Desfrutei bastante desse período, mas agora só tenho de pensar no futuro, em dar o meu melhor dia a dia. (...) Seria errado pensar em marcar antes de jogar. Não posso pensar assim. Primeiro tenho de jogar e ganhar química com os meus companheiros.»

O jogador de 31 anos foi apresentado ao lado de Rodiney Sampaio. O presidente do conselho de administração da Portimonense SAD distribuiu os méritos da contratação do goleador ao trenador António Folha. «O primeiro contacto do jogador foi com o ‘mister'. Temos de agradecer a aposta feita na nossa proposta, no nosso projeto. A presença do Jackson vai fortalecer o nosso grupo e tenho a certeza de que os objetivos vão ser alcançados», referiu o dirigente.

Folha fez votos para que o avançado recupere a alegria de jogar e relativizou o tempo sem jogar. «Ele não está parado, ele tem vindo a trabalhar, e muito, para ganhar a condição que mais deseja. Vamos avaliar como está e, progressivamente, perceber até que ponto está em condições de ser utilizado. 90, 60, 30 (minutos), dependendo do estado físico dele e de como se vai sentindo, face à paragem prolongada», explicou.