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Norton de Matos admite prescindir, na visita a Alvalade, de jogadores que estão em risco de castigo, tendo em conta a luta pela permanência. Paulinho, Paulo Monteiro, Gian, Cádiz e Soares são os jogadores da formação madeirense que se encontram a um cartão amarelo de distância de uma suspensão de um jogo.

«Para estas finais, e face à responsabilidade do clube, há uma sintonia ente a equipa técnica e a direção, no sentido de proteger ou precaver a equipa para outros jogos que se vão seguir. Vamos ter em atenção esses factores, mas os jogadores que se apresentarem vão honrar a camisola do União e dar tudo para tentarmos pontuar», afirmou, em conferência de imprensa.

O técnico do União garante que a sua equipa «respira saúde física e mental», e está «confiante por depender apenas de si», mas lembra também o valor de um adversário que não pode baixar os níveis de concentração.

«Goste-se ou não dele, Jesus é um treinador extremamente exigente em todas as circunstâncias, e não vai arriscar nada que possa beliscar esta luta com o Benfica. Vamos tentar contrariar esse favoritismo», afirmou Norton de Matos, defendendo que «quem vê a diferença entre União e Sporting e como Barcelona é Corunha». 

«São equipas que, quando estão muito bem, têm favoritismo à partida. Para ser coerente com aquilo que disse antes dos outros jogos com os grandes, seria utópico dizer que o União tem a obrigação de ganhar em Alvalade. É obrigatório fazer o possível para ganhar ou empatar. Essa é a única obrigatoriedade: deixar a pele em campo, como fizemos na Luz e no Dragão, e nos jogos em casa com os grandes», acrescentou.

Questionado sobre a arbitragem, Norton de Matos queixou-se de algumas decisões nos últimos jogos, mas garantiu que não tem «medo nenhum» do jogo de Alvalade, nesse sentido.

«Vamos apanhar um árbitro que já apanhei muitas vezes e não tenho razões de queixa. Não vou com fantasmas de que o árbitro vai prejudicar o União. Não estou minimamente preocupado com a arbitragem», começou por dizer. «Nunca vou para um jogo a pensar que vou ser prejudicado. Não dominamos o erro. Seja do jogador que falha à boca da baliza, do defesa ou do guarda.redes. O árbitro pode errar. Não vou com sentimento de inclinação de campo», reforçou Norton de Matos, que lembrou ter sido «dos primeiros a defender a introdução das novas tecnologias».