Rui Vitória, treinador do V. Guimarães, no final do triunfo em Coimbra por quatro bolas a duas: «Desde o início da partida quisemos controlar o jogo. Circulámos a bola mas cometemos alguns erros, entre os quais o do golo da Académica, que não podia ter acontecido. Na segunda parte, fizemos dois golos bonitos mas voltámos a perder o controlo. A equipa merecia a vitória porque era fundamental acabar bem este campeonato. Foi uma boa vitória num campo difícil. Os jogadores entenderam a mensagem: não podiam acabar a época sem atingir uma vitória».
 
(fazendo o balanço da época): «Muito positivo, em termos de investimento/rendimento. Com pouco, temos feito muito. A primeira volta foi fantástica, depois em janeiro tivemos de fazer alguns acertos mas terminámos em beleza. Tenho a concluir que foi um prazer trabalhar com estes jogadores nesta época. Fizemos um trabalho muito bom e o clube deu mais um passo em frente rumo à estabilização».
 
(sobre a aposta em jogadores da formação e outros escalões): «O Vitória foi pioneiro, deem oportunidade a quem tem valor. Se um jogador tiver uma porta por onde entrar, pode surpreender. Há na nossa formação e equipa B um trabalho que tem sido bem feito. Nos próximos anos, o Vitória voltará a ter jogadores que ficarão a ser conhecidos».
 
(sobre o seu futuro como treinador do V. Guimarães): « Tenho uma motivação para o trabalho mas muito descomprometida. Não estou preocupado em trabalhar numa grande equipa, gosto é de trabalhar no dia a dia. Estou muito tranquilo quanto ao meu futuro».
 
(sobre as declarações de Sérgio Conceição antes desta jornada, acusando o Vitória de ser uma das equipas com mais grandes penalidades a seu favor): «Não gosto que o meu clube seja abordado da forma como foi. Teria coisas para dizer mas não vale a pena estar a entrar em níveis iguais. O Vitória é um clube de dimensão nacional e é um exemplo para todos os clubes portugueses. Ainda assim não gostei que em determinados momentos da época se abordasse o nome do Vitória com a devida leviandade. Até pensei em responder mas não o vou fazer».