FIGURA: Tiquinho Soares

Marega bem tentou, mas quem se adiantou e marcou esta tarde frente ao Estoril foi o homem mais avançado do V. Guimarães: Tiquinho Soares. Marcou aos 12 minutos, traduzindo o domínio da equipa vimaranense e ajudando com isso o jogo da formação de Pedro Martins. Ainda dispôs de outras ocasiões, mas sem sucesso. Vale-lhe como destaque o golo e a pressão que colocou nos centrais canarinhos, hoje Thiago Cardoso e Dankler porque João Afonso não pôde jogar por pertencer ao Vitória.

MOMENTO: o 0-2, ao 72 minutos

O V. Guimarães teve dois golos anulados antes de chegar ao 0-2, que lhe deu conforto. Marcou Raphinha que foi dos melhores em campo no lado vimaranense e que mereceu coroar a exibição com um golo. Um golo importante para os 15 minutos finais, dando tranquilidade e a possibilidade ao V. Guimarães de tentar baixar um pouco o ritmo.

Estoril-V. Guimarães, ao minuto

OUTROS DESTAQUES

Marega: não marcou e saiu revoltado, aos 81 minutos, quando deu entrada a Tozé. Mas tentou. Tentou várias vezes apontar mais um golo e agora distanciar-se de André Silva (FC Porto) com quem divide desde sábado o título de melhor marcador da Liga. Ainda assim, a melhor ocasião foi mesmo aos três minutos quando aproveitou o erro de Moreira e fez a bola passar rente ao poste da baliza do Estoril.

Gaspar: fez o cruzamento para o primeiro golo do V. Guimarães, esta tarde diante do Estoril, e desequilibrou muito pelo lado direito vimaranense, dando profundidade ao jogo. Também chegou a marcar, aos 63 minutos, mas o árbitro anulou o golo por fora-de-jogo de Tiquinho Soares.

Matheus Índio: desequilibrou e deu mais trabalho aos defesas do V. Guimarães do que o avançado Bruno Gomes. Esteve perto do golo, aos 24 minutos, quando entrou a toda a velocidade na área e fintou os adversários, mas Douglas negou-lhe essa possibilidade. Assumiu ainda as bolas paradas, batidas com qualidade.

Joel: teve muito trabalho defensivamente, tendo dado, apesar de tudo, para as dificuldades. Tal como Lucas Faria, que se exibiu de forma idêntica, destaca-se pelo trabalho ofensivo. Sobretudo na primeira parte, em que a formação canarinha esteve mais apagada, foi Joel quem foi criando algumas ocasiões mais perigosas, desequilibrando e aparecendo junto à área. Não conseguiu foi ter sucesso.