A figura: Vaná

Teve muito menos trabalho do que já lhe aconteceu esta época. Ainda assim, voltou a mostrar muita segurança e, nos poucos momentos em que a sua equipa não foi capaz de resolver em posição mais adiantada, Vaná segurou as pontas. Que o diga Soares, que esbarrou duas vezes na qualidade do camisola 91 do Feirense. Num jogo em que ninguém brilhou de forma intensa, Vaná foi o jogador mais preponderante.

O momento: que muralha é esta? (80')

O jogo caminhava para o fim sem que o Vitória conseguisse encontrar espaços para chegar até à baliza adversária. Até que Soares, o mais batalhador dos vimaranenses arrancou decidido a resolver o jogo, passou por dois adversários, mas voltou a esbarrar na “mancha” de Vaná, que saiu destemido e segurou ali a grande oportunidade do jogo.

Outros destaques: Soares

Percebeu cedo que os centrais do Feirense não lhe iam dar um palmo de terreno no centro do ataque. Ciente disso, descaiu muitas vezes para a esquerda, onde conseguia criar desequilíbrios, mas depois, como é natural, a equipa sentia a sua falta na área. No único lance da primeira parte em que surgiu em posição de marcar, perdeu o duelo com o guardião contrário. Aos 79 minutos, após boa jogada individual, voltou a embater num muro que se ergueu com a camisola 91 e o nome Vaná nas costas.

Platiny

Uns furos acima do seu companheiro de ataque, o camisola 99 deu algum trabalho aos centrais vitorianos e foi protagonista da melhor oportunidade da sua equipa, quando obrigou Douglas a brilhar para travar um remate cruzado que levava a direção da baliza.

Flávio Ramos

O jovem central brasileiro demorou a impor-se no centro da defesa do Feirense, mas já parece o mais indiscutível e ganha confiança a cada jornada que passa. Esta noite, foi inultrapassável e obrigou Soares a fugir da sua zona de ação para poder aparecer no jogo. É verdade que esteve bem acompanhado por Luís Rocha, mas foi o ex-Paysandu quem mais vezes esteve em destaque. 

Etebo

Apesar de ter características mais ofensivas, o nigeriano de 21 anos encarna na perfeição o que tem sido a equipa montada por Nuno Manta: sólido a defender, em primeira instância, mas com rasgo para criar perigo.