Declarações de Pedro Martins, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, depois do empate (3-3) na receção ao Portimonense, em que os vimaranenses estiveram a perder por três bolas a zero:
«Perspetivávamos outro resultado, como é evidente, que era ganhar. Agora não nos podemos dissociar dos primeiros minutos, que foram maus. São trinta minutos que temos de erradicar. A partir daí a equipa trabalhou, lutou, em alguns momentos superou-se com toda a gente disponível. É este o Vitória que queremos para o futuro».
«Há uma coisa que tenho de dizer. Perdemos 3-0 no Estoril com o Bruno Esteves [vídeo-árbitro], em que teve lances errados, ele tem obrigação de tomar decisões certas sentado na cadeira com oito ecrãs e lamento imenso que isto tenha acontecido com o Bruno Esteves. Não fujo à responsabilidade, mas somos profissionais, temos famílias e carreira e quem está sentado com oito ecrãs não pode tomar este tipo de decisões. Foi um empate que pela superação e pela entrega acaba por ser positivo. Mas o que queríamos eram os três pontos. Na nossa alma temos um sentimento agridoce».
[A que lances se refere?] «Minuto 32 e qualquer coisa. Passou um penálti em claro sobre o Heldon, hoje aos 31 minutos há o lance do Raphinha, que faz o passe para o Rafael Martins. Limpinho e claro. No golo o Hurtado não tapa a visão do guarda-redes. O Hurtado não faz nenhuma simulação, mas aí respeito a decisão. Na outra situação não».
[Marcar ates do intervalo foi determinante?] «Foi importante marcar antes do intervalo e seria ainda se tivesse sido ao minuto 31, íamos para o intervalo com outro resultado. Sentimos que podíamos e devíamos mudar o jogo. Sentimos que podíamos virar o jogo».
[Como está o balneário?] «A melhor reposta foi esta que demos. Se não estivéssemos unidos, coesos e fortes, não tão fortes porque os resultados assim não o permitem, não conseguíamos isto. Também a massa adepta estava pressionante. A nossa classificação não condiz com o valor do plantel, mas não fugimos de dar a cara».
