Jogo animado, em noite fria e chuvosa, entre dois emblemas com ambições europeias.
 
O Rio Ave desiludiu até à expulsão de Kanu, mas foi ainda a tempo de evitar a derrota, em boa ponta final, com 20 minutos ofensivos e intencionais.
 
A equipa de Pedro Martins começou sem chama, cansada e a acusar demasiado o lance do penálti (mal ajuizado por Manuel Mota), que deu no golo do triunfo vimaranense.
 
O V. Guimarães, sem encantar, confirmou recuperação de rendimento, após fase de sombra, mas não foi capaz de manter o 0-1 depois de estar com menos um, somando empate que o mantém a sete pontos do Sp. Braga.

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O jogo apontava uma tendência para o empate: 25 minutos iniciais muito equilibrados, sem oportunidades de parte a parte.
                                
O Rio Ave tinha mais bola, atacava mais, mas não conseguia importunar a baliza de Douglas.
 
Do lado vimaranense, e com exceção dos bons passes de André André, havia também pouco a destacar.
 
Até que surgiu o lance que influenciou o resto do jogo: Ederson tenta evitar o canto (a bola teria já passado a linha de fundo), na devolução Alvez e Pedro Moreira disputam o lance e fica a ideia de que foi mesmo o uruguaio do Vitória a criar o contato.
 
Manuel Mota, o árbitro, assim não entendeu, apontando para a marca de grande penalidade: Alvez agradeceu e não perdoou. 0-1, os vimaranenses saíam na frente sem terem feito grande coisa para merecer tal vantagem.  

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A verdade é que, depois do 0-1, o Rio Ave demorou a reagir. Os vimaranenses foram adormecendo o jogo e, até ao intervalo, não houve grandes para se pensar noutro resultado.

O Vitória entrou melhor no segundo tempo. Valente, primeiro, e Sami, mais tarde, estiveram muito perto do 0-2. Ederson evitou que o jogo se decidisse tão cedo.

E chega a expulsão

Não se via maneira do Rio Ave sonhar com dar a volta. Diego Lopes e Del Valle, entrados depois do 0-1, bem queriam aparecer, mas não tinham grande companhia.

Até que Kanu, que já tinha amarelo, foi imprudente em falta cometida e levou segundo amarelo. Ainda havia 25 minutos para jogar, Rui Vitória viu-se forçado a abdicar de Bernard e compensar central com a entrada de Josué.

Bressan empata

O V. Guimarães, com menos um, desapareceu ofensivamente. O Rio Ave despertou, percebendo a oportunidade, partiu para ponta final com boas ocasiões. Só deu para o 1-1, mas o 2-1 ficou muito perto.

Tudo somado, o empate é desfecho justo. O V. Guimarães não soube «matar» o jogo com o 0-2 que andou por perto, o Rio Ave demorou a acordar, mas fez o suficiente para justificar, pelo menos, o empate.

Não é muito bom, mas também não é muito mau para ambos.