Declarações de Sérgio Vieira, treinador do Estrela da Amadora, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (3-0) frente ao Vitória de Guimarães, no primeiro jogo da segunda volta do campeonato:

«Antes de abordar o jogo, mais uma vez queria reforçar a palavra que queremos dar ao nosso adepto que faleceu, onde quer que esteja encontra-se entre nós com a sua energia e amor dedicados ao Estrela. Queremos que este seja um momento de grande simbolismo, estamos afetados, é um dos nossos que infelizmente partiu».

«Em relação ao jogo, infelizmente o jogo foi decidido em pequenos detalhes. Logo no início do jogo, em alguns detalhes do ponto de vista ofensivo não fomos capazes de fazer ligação. Depois, o golo sofrido é num erro na nossa saída. Sabíamos que era importante não cometer erros, o Vitória atravessa um excelente momento, a lutar por objetivos diferentes dos nossos, e era fundamental não cometermos erros. O momento da expulsão também acaba por ditar o desenrolar o jogo. Temos de ser extremamente rigorosos, não dar situações ao adversário, com este tipo de equipas paga-se caro».

[Quatro alterações comparativamente com o último jogo. Ronald?] «Processo de gestão muscular, o Ronald apresentou queixas durante a semana, tinha riscos, e optámos por esta gestão. No que diz respeito às quatro alterações na equipa, tem a ver com os processos normais, nem quando se ganha está tudo certo, nem quando se perde está tudo mal. Os jogadores que entraram acrescentaram algo à equipa, casos do Regis e do Ronaldo, deram indicadores positivos. Há processos internos que, nós que lidamos com os jogadores, mais do que ninguém sabemos. Muitas vezes não entrar de início, ver o jogo de outra perspetiva e entrar com outro ritmo pode ser benéfico. Foi gestão dos processos individuais e coletivos».

[Ataque mudou três neste jogo e chega o Rodrigo Pinho] «É a primeira utilização do Rodrigo, chega sem ritmo competitivo, tínhamos isto planeado, para não correr riscos de ele ter problemas. Várias opções é o que o treinador quer, tivemos de improvisar na defesa, sem nenhum central no banco, o que nos tem acontecido. Esperemos que os processos estabilizem, que as opções estejam todas disponíveis, porque assim somos muito mais fortes. Hoje teríamos sido muito mais fortes caso tivéssemos algumas das opções que não temos. Acho em breve podemos estar muito mais fortes a todos os níveis».